Dioturnos
O dia acordou frio
coturnos nas calçadas,
contornos diáfanos.
Soturna revolução
neste quase sempre verão.
Pálida tez do céu
passa batom vermelho
no espelho d'água,
resquícios de ontem.
Hoje, a tempestade não vinga.
O sol dos trópicos não tolera a coadjuvação.
Pousamos.
Choveu palavras.
Ágora de mulheres:
feminilidades regionais,
anseios globais.
Queremos galáxias.
Viço
visgo
fisga:
alma ávida.
Queremos galáxias!
ResponderExcluirSeus poemas parecem pinturas, sem a menor intenção, com a comparação, de tirar nada da beleza explícita no jogo de palavras!
ResponderExcluirJoyce
Sempre me encanta Lu ,💕 te ler , sentir e viajar junto…🙏🥰🌷
ResponderExcluirCynthia
Bonito!
ResponderExcluirMadalena Rodrigues
Que forma delicada de poetizar🎶
ResponderExcluirLindo!
ResponderExcluirMonalisa Silva
Seus "poemas-fotos" são lindos, Lú!!
ResponderExcluirComo gosto desse seu jeito de escrever, ver e de passar, com palavras e fotos, que dialogam essa sua profunda e sensível forma de ver as coisas, o mundo... Cada vez melhor...
Maturidade tem suas sutilezas, belezas...
Sua fã de carteirinha, gosto tbm de escrever, de falar, mas muito longe dessa fluidez de sua escrita, dessa avalanche de sensações que seus textos/poemas/fotos produzem....
Marilena Holanda