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Mostrando postagens de abril, 2015

Para todo o sempre

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O debate interno dele que se reflete externamente... Uma hora brinca de corrida de saco e anda de quatro junto com os menores. No momento seguinte, senta com orgulho no banco da frente do carro e se olha no espelho retrovisor ajeitando o cabelo, que precisa ficar comprido e desalinhado, espalhado na testa. Diverte-se com Pokemóns enquanto tira “Eduardo e Mônica” no violão.  A gente de fora, no papel atônito de lidar com o novo ser humano que se avizinha. Ainda quer ser posto na cama, ainda toma banho com você, mas até quando? De repente está assoviando um rap. Um rap! E você pergunta: o que é isso, filho? E ele lhe mostra animado o vídeo de um tal “7 Minutoz” sobre o Demolidor da Marvel. Até quando ele não vai fazer segredos? Até quando essa inocência e a pronta vontade de atender ao pedido da mãe?  Sim, eles crescem. E crescem sem pedir licença. E doem neles e dói na gente essa belezura da adolescência. O mau humor típico dos teens de mãos dadas com a brincadeira de

Uma vida de cão, só que não!

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Apresentando Dodi! O amor incondicional intriga e emociona. Intriga porque não tem explicação e apenas quem é capaz de experimentá-lo consegue entender os seus mistérios. Emociona, pois é a raiz de toda gentileza e solidariedade. E é assim, repleta desse sentimento que não cria expectativa e se alimenta de atitudes, é que a colega Maria de Fátima Venceslau, da Seção de Informações Processuais (Seinp), abraçou o compromisso (com a discrição típica dos altruístas) de salvar cães e gatos em situação de abandono ou risco.  A brasiliense formada em Direito ingressou no STJ em 2002. Passou pelas áreas de distribuição, classificação de agravos, Sexta Turma, Corte especial, Seção de Documentos Administrativos e, há quase três meses, reforça o time da SJD. Fátima ou Fatinha conta que sempre foi apaixonada por animais: “Meu primeiro bichinho foi um cachorro, mas não tenho predileção. Gosto de todos, pois cada um tem seu jeito particular”.  Modesta, a nossa protetora de animais con

Billy Elliot de Taguá

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Tendo a lua, aquela gravidade aonde o homem flutua Merecia a visita não de militares, Mas de bailarinos E de você e eu (Herbert Vianna) O que a Dança tem a ver com o Direito? Para Carlos, estagiário na Seção de Atendimento ao Cidadão (Seaci), a resposta seria: tudo! O novo aprendiz do setor é bebê também na idade, acaba de completar 19 anos, mas faz balé clássico desde os sete.  Brasiliense, morador de Taguatinga e estudante de Direito no Iesb, aprendeu a amar a dança na própria família e também na igreja da qual participa. “Eles ficavam entre o incentivo e o preconceito, mas aqui estou eu, fazendo aulas de balé até seis vezes por semana”, conta Carlos, que tira a discriminação de letra: “Gostaria de saber se existe um bailarino que nunca sofreu com isso. Sinto que é requisito para viver da dança, mas a verdade é que nos deixa mais confiantes, melhores”, pontua.  Acredite, porém para Carlos, o maior desafio do mundo do balé é lembrar a coreografia:

Convicção

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  Cachoeira do Dragão Voador Tonight the Super Trouper lights are gonna find me Shining like the sun (Super Trouper) Smiling, having fun (Super Trouper) Feeling like a number one Tonight the Super Trouper beams are gonna blind me But I won't feel blue (Super Trouper) Like I always do (Super Trouper) 'Cause somewhere in the crowd there's you (ABBA) Tô sabendo que Curitiba amanheceu cinza e úmida como você não gosta. Cenário que pode ser interpretado de forma pessimista pela atual fragilidade da vida. Esqueça. Faça da chuva a minha mão afagando os seus cabelos.  Passei estes dias pensando em você. Estava em festa e você em luto, digerindo as cruezas do destino enquanto eu me embrenhava na natureza. Oito eram as cachoeiras: oito dragões, o número do infinito, da eternidade. Em todas elas depositei cansaço, preocupações e lágrimas. Levei você comigo, acredite.  Cada alumbramento era precedido por percalços. Calor, mosquitos, tr