Civilização persa
Aramaica
sob os eflúvios de “A Alma Imoral”
Chá de romã e um cobertor de lã
Verão que atravessa as esquadrias,
estufa.
Lembrança da torrente, percussão do céu
tilintando na janela onde agora prisma
o rei-sol fumegante.
Brasília tem um quê de Palestina:
assentamentos espalhados num cerrado árido.
Brasília tem uma arrogância israelense de Distrito Federal
imposto num deserto distante e arcaico.
"Somos filhos da mutação e seremos salvos por ela".
Convivo com dualidades, dicotomias e paradoxos de DNA.
“Compromissos e rompimentos a empurrar a alma para fora de seu habitat”.
Melancolia e vanguarda; luz e escuridão.
Atravesso diariamente o meu mar vermelho
como quem foge da escravidão.
Cuzco lusco-fusco
ouriço
molusco.
Cuzco cisco
trisco
corisco.
Preto
gato
folgado
arrepiado.
Cuzco cuscuz
quentinho
olhar esmeraldino.
Gatuno
ladino
novelo
em desalinho.
Adora um cantinho
oxalá
um colinho.
Kutikuti 🐈🐈
ResponderExcluirFlor… Como adoro testemunhar e usufruir da beleza da sua expressão Divina! Que a sua expressão sagrada possa se expandir mais e mais! Pura beleza! ✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨
ResponderExcluirCyva Abreu
Encantada🙏🙏🪷
ResponderExcluirCynthia
Mar vermelho.
ResponderExcluirAmei esse texto da Brasília israelense ! Muito bem sacado 👍🏻
ResponderExcluirKarla Liparizzi
Menina!
ResponderExcluirIdentifico vc nos seus textos, acredita?! Legal isso, neh?! ☺️
Karol Simões
Persa? Tá mais pra egípcia. Ou os persas também idolatravam gatos?😉
ResponderExcluirGostei de "arrogância israelense".
Valdeir Jr.