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Mostrando postagens de fevereiro, 2017

Absoluta Adele

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Neva torrencialmente. Nesses últimos dias, vi alguns filmes, a maioria sem menção de nota, pois prometi a mim mesma que não assistiria a nada que me fizesse amolecer o coração, uma vez que já estou vivendo no limite emocional. Por outro lado, resolvi seguir minha longa lista de filmes da Netflix e o do pôster acima estava em primeiro lugar. Pouco sabia sobre ele, além de ter dois atores que curto nos papéis principais. Qual não foi a minha surpresa ao acompanhar o desenrolar da história do quadro "Portrait of Adele Bloch-Bauer"!!! Admiro as pinturas de Klimt. A menos de um mês, fiz a irmã Marilena enfrentar fila de meia hora no frio para prestigiar o penúltimo dia de exposição de dez obras dele na Neue Gallery (de arte alemã e austríaca), localizada num deslumbrante casarão da Quinta Avenida, próxima ao Metropolitan Museum of Art. Entre primorosos quadros retratando mulheres enigmáticas, ele reluz divinal. É hipnótico o retrato de Adele. Quem teria s

Austronáutica

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O inverno não é chato apenas porque é frio e os dias são curtos. É chato porque você tem sempre de estar alerta porque tudo pode ficar ainda mais frio. E, principalmente, porque você carrega no seu corpo cinco quilos a mais de roupa e essas roupas vão ficando pelo caminho. É uma luva que cai quando você precisa abrir a porta. É um cachecol que fica na cadeira do restaurante ou uma boina que, sorrateira, se esconde debaixo do assento do carro...  A casa precisa estar fechada o tempo todo. Janelas, portas. A sensação de claustrofobia é diária! Você se move lentamente com aqueles casacos pesados, se sente imensa, paquidérmica e astronáutica, mas sem as benesses da falta de gravidade. Sem falar nos choques estáticos horríveis que a gente leva ao tocar nas maçanetas e fazem doer até a alma. Por isso, quando o dia amanhece bonito assim, tudo o que a gente quer é atravessar a rua como os gansos canadenses! Viva o sol!

Alta tensão

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Quem vê essas fotos idílicas, não sabe do sufoco no qual elas nos meteram... Mas vou contar, pois sou um Facebook aberto! KKKK! Domingo passado, Bernardo foi patinar com Romulito naquele lindo parque chamado Bear Mountain (postei fotos do ice rink a céu aberto aqui). Deixei os dois lá para se encontrarem com o Brian e o Eric (que tem a mesma idade do Rômulo). Marilena (minha irmã mais velha) e eu seguimos para o WalMart mais próximo para comprar uma mala grande para ela. Quando estava no supermercado esperando Nena se decidir (horas são necessárias), Bernardo me envia um zap avisando que vai fazer uma trilha dentro do próprio parque - e me manda a direção na qual é para eu ir resgatá-lo por volta das 17h,18h. Cheguei ao tal ponto de resgate, mas nada de Bernardo, Rômulo ou Frida. A noite estava começando a cair e o frio a despencar. Muitas pessoas desciam da trilha e... nada.  Daqui a pouco, recebo um zap do Bernardo dizendo que o celular dele está acabando