Lusco-fusco
Tropeço nas sombras.
A dama da noite não espera o breu para exalar o perfume lépidopela onda eletromagnética.
A canção também pega o sendero invisível e salta da janela.
Alcança os poucos que se movem no lusco-fusco cá embaixo.
Não são dezenove horas, mas as ruas estão mortas.
Enterrou-se a paz de espírito. Enlutados estamos.
Viril, o badalo do templo resgata a antiga importância do mundo
sem pneus.
Apreciamos a lua riscada
e a candura da cidade:
mais poética ao abandono da estática geometria.
Adoro essa igreja.
ResponderExcluirRe Osório
Mas, gente! Foto e versos seus?
ResponderExcluirQuanta inspiração!
Rodrigo Chaves
Adorei!
ResponderExcluirVocê não está só. Neste momento, o mundo todo (ou quase) está irmanado num projeto de solidariedade e amor.
Ângela Sollberger
Tudo muito lindo! "o badalo do templo resgata a antiga importância do mundo sem pneus".
ResponderExcluirAna Cristina de Aguiar
Que bela foto!
ResponderExcluirDu Ribeiro
Amo a fotografia e você faz fotos muito legais, assim como escreve textos deliciosos.
ResponderExcluirLuciano Villalba Neto