Aguardo a sessão de terapia no segundo andar de um prédio com funcionalidades mistas, ou seja, pessoas vivem e trabalham por aqui ou exercem ambos os cotidianos no mesmo lugar. As portas estão fechadas. O corredor não é grande, quase familiar. Os únicos objetos a quebrar a monotonia do espaço são os capachos. Cada apartamento, cada sala tem a sua cara: a face estampada no tapetinho ao pé da entrada. Um convite, uma recusa? Pelo capacho é possível intuir a personalidade de quem habita ali detrás? O que os objetos que escolhemos falam de e por nós? lar doce lar um lar, um porto seguro, abrigo onde se reenergiza com cores quentes e alegres. É jovial, otimista. Nao abre mão de ficar em casa, arrodeado por memórias e por quinquilharias. Aldeia global Inquieto, vive no entre, between. Almeja chegar apenas para poder partir. Na verdade, parte ao entrar pela porta, aporta ao viajar. “Seu lar é onde estão seus sapatos.” Mas fique pouco tempo Polido, discreto, convencion...
Ah poesia!!!!quando então vem junto a. fotografia...casal perfeito😍
ResponderExcluirLindo!
ResponderExcluirLeila Sebastiana da Cruz
Minha querida prima Lu, poeta da melhor qualidade.
ResponderExcluirMárcia Carvalho
O tempo pesa como ouro, sim. Também acho. Sempre pesou.
ResponderExcluirTambém acho que os textos combinaram muito bem com as fotos.
Karla Liparizzi
A poesia nos ajuda tanto a transitar por estes tempos tenebrosos, né?
ResponderExcluirCynthia Chayb
Lindo! Só agora li.
ResponderExcluirAdorei "alva aparição"... lindo e suave.
Clarice Veras
Ótimo, adorei!
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