Outrora
Cultivo amores por taperas, ruínas, escombros.
O abandono das casas desabrigadas, antes plenas de algazarra.
Ecoam cânticos ancestrais no que restou da nave de uma igreja de outrora.
Outrora, prima-irmã da aurora.
A melancolia que habita as paredes descascadas se confunde com a minha imagem.
Reflexo da alma puída, remendada a cada desabamento.
Lindo. Eu também gosto desses cantos.
ResponderExcluirMaria Félix Fontelle
Bunitu.
ResponderExcluirJosafá Santana Lima
Você é demais, prima! Top!
ResponderExcluirMárcia Carvalho
belíssima!
ResponderExcluirLuis Felipe Machado Dib
Bravo!
ResponderExcluirTeca Mascarenhas
Outrora prima da Aurora. Gostei! Outrora é a típica palavra que mais escrevemos do que falamos. Beneplácito é outra. Ninguém fala beneplácito.
ResponderExcluirValdeir Jr.
Você com suas lindas palavras, sempre refrescando nossos corações.
ResponderExcluirLeila Sebastiana da Cruz
Que chiqueza! Me lembrou a minha adolescência na qual passava horas lendo poemas, que às vezes me pareciam canções como esse lindo que li agora. Obrigada!
ResponderExcluirJoyce Chaves
Delicia ler você.
ResponderExcluirPresente gostoso logo cedo. Obrigada!
ResponderExcluirVera Jardim
Muito lindo e melancólico. Me lembrou a Adriana Varejão também.
ResponderExcluirKarla Liparizzi
Sinto tb essa melancolia gostosa de lugares outrora habitados...cheios de histórias...mas vc , é imbatível nesse seu jeito de “escrivinhar”🤣😍
ResponderExcluirLinda essa irmandade outrora-aurora. E que foto!
ResponderExcluirClarice Veras
Lindo, amiga!
ResponderExcluirCecília Soares
Saiba que considerei "Outrora" um presente antecipado.
ResponderExcluirJRaimundo Gomes