Outrora




Cultivo amores por taperas, ruínas, escombros.

O abandono das casas desabrigadas, antes plenas de algazarra.

Ecoam cânticos ancestrais no que restou da nave de uma igreja de outrora.

Outrora, prima-irmã da aurora.

A melancolia que habita as paredes descascadas se confunde com a minha imagem.

Reflexo da alma puída, remendada a cada desabamento.

Comentários

  1. Lindo. Eu também gosto desses cantos.

    Maria Félix Fontelle

    ResponderExcluir
  2. Bunitu.

    Josafá Santana Lima

    ResponderExcluir
  3. Você é demais, prima! Top!

    Márcia Carvalho

    ResponderExcluir
  4. belíssima!

    Luis Felipe Machado Dib

    ResponderExcluir
  5. Outrora prima da Aurora. Gostei! Outrora é a típica palavra que mais escrevemos do que falamos. Beneplácito é outra. Ninguém fala beneplácito.

    Valdeir Jr.

    ResponderExcluir
  6. Você com suas lindas palavras, sempre refrescando nossos corações.

    Leila Sebastiana da Cruz

    ResponderExcluir
  7. Que chiqueza! Me lembrou a minha adolescência na qual passava horas lendo poemas, que às vezes me pareciam canções como esse lindo que li agora. Obrigada!

    Joyce Chaves

    ResponderExcluir
  8. Presente gostoso logo cedo. Obrigada!

    Vera Jardim

    ResponderExcluir
  9. Muito lindo e melancólico. Me lembrou a Adriana Varejão também.

    Karla Liparizzi

    ResponderExcluir
  10. Sinto tb essa melancolia gostosa de lugares outrora habitados...cheios de histórias...mas vc , é imbatível nesse seu jeito de “escrivinhar”🤣😍

    ResponderExcluir
  11. Linda essa irmandade outrora-aurora. E que foto!

    Clarice Veras

    ResponderExcluir
  12. Lindo, amiga!

    Cecília Soares

    ResponderExcluir
  13. Saiba que considerei "Outrora" um presente antecipado.

    JRaimundo Gomes

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Ousadia

Presentim de Natal

Horizonte de Eventos