Pseudopoema



Para a tia do coração, Socorro Melo


A tabuleta da banca de verduras diz: temos cajú.
O nome não tem acento, mas, assim, fica mais suculento.
O sinal agudo é o fio que pinga ao mordermos a carne fibrosa do pseudofruto.
A seiva travosa escorre pelas mãos e o aroma adentra pelas narinas.
Saudades das várias Teresinas...
Cajúúúú, assovia o nordeste vento.


Comentários

  1. Adoro caju, com ou sem acento. Tenho um pé aqui em casa, a me lembrar sempre dos ancestrais nordestinos.

    Maria Félix Fontele

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  2. Luciana, minha menina e adorável escritora. Parabéns pelo texto, amei!

    Maria Helena Andrade

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  3. Só agora eu senti o "caju".
    Gostei....vai carinho na dedicatória....amei
    Por aqui começa a aparecer. Ainda não caiu a "chuvinha que anuncia a chegada do caju"
    Doce de caju com castanha. Uma delícia
    Caju seco. Ameixa de caju e cajuína...aqui teve....hoje quase não se acha. Bj,

    Socorro Melo

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  4. Mas...vc surpreende....o sinal agudo é o fio que pinga... Demais!

    Socorro Melo

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  5. Tão fofos que parecem cogumelos!

    Re Osório

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  6. Um cheiro, linda, de caju!

    Lunde Braghini Junior

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  7. Minha poetisa mais inspirada!

    Márcia Godinho

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