Pseudopoema
Para a tia do coração, Socorro Melo
A tabuleta da banca de verduras diz: temos cajú.
O nome não tem acento, mas, assim, fica mais suculento.
O sinal agudo é o fio que pinga ao mordermos a carne fibrosa do pseudofruto.
A seiva travosa escorre pelas mãos e o aroma adentra pelas narinas.
Saudades das várias Teresinas...
Cajúúúú, assovia o nordeste vento.
Adoro caju, com ou sem acento. Tenho um pé aqui em casa, a me lembrar sempre dos ancestrais nordestinos.
ResponderExcluirMaria Félix Fontele
Luciana, minha menina e adorável escritora. Parabéns pelo texto, amei!
ResponderExcluirMaria Helena Andrade
Só agora eu senti o "caju".
ResponderExcluirGostei....vai carinho na dedicatória....amei
Por aqui começa a aparecer. Ainda não caiu a "chuvinha que anuncia a chegada do caju"
Doce de caju com castanha. Uma delícia
Caju seco. Ameixa de caju e cajuína...aqui teve....hoje quase não se acha. Bj,
Socorro Melo
Mas...vc surpreende....o sinal agudo é o fio que pinga... Demais!
ResponderExcluirSocorro Melo
Tão fofos que parecem cogumelos!
ResponderExcluirRe Osório
Um cheiro, linda, de caju!
ResponderExcluirLunde Braghini Junior
Minha poetisa mais inspirada!
ResponderExcluirMárcia Godinho