Reviramentos
Para onde se olha tem um tempo carcomido.
Tucano voa rasante
tênue manhã.
O longo bico alaranjado,
ressoa sua percussão oca
pelo vale.
SOLnolento se aproxima das telhas,
em breve, desperta.
Memórias loquazes nunca dormem.
Domingo de ramos
folhas
ciprestes
arbustos
flores
suculentas
aquíferos
árvores
mamíferos
chuva
relva
aves
raízes
galhos
teias
gravetos
pedras
buraco:
Cerrado.
Estriadas
marcas d’água
rasgam a superfície
enguias imaginárias.
Cicatriz em movimento
lento.
Pele marcada
pelo vento
tempo.
Sinuosas cesuras
expansão da epiderme
esgarçamento
crescente fértil.
Correntes mais quentes
de qualidade feminina.
Não inerente,
apenas sina
de reviramento.
Chegou a segunda fornada, ou melhor, ninhada do "Mato de Molecagens". Corram, leitores, corram. Eram 30 exemplares e agora são 20 para entrega com dedicatória.
E se você perdeu a primeira edição de "As Desventuras", informo que ainda tenho alguns exemplares da segunda e limitada edição. Para quem está fora de Brasília ou quer adquirir on-line:
Pois não é tudo muito lindo o que vc escreve 👌🥰 O tempo é muito mais poderoso que qualquer um de nós seres humanos! À verdade que uma árvore 🌲 faz muitos farofeiros ,mas basta um fósforo pra destruir a natureza 😉
ResponderExcluirExcelente Lu
ResponderExcluir❤️❤️❤️❤️🙌🏻🥰
ResponderExcluirMaura Baduy
Amo os seus paraísos, em casa, no mundo e na poesia!
ResponderExcluirProf. Luiz Martins
Muito maneiro Lu esse jogo de palavras, gosto desse mosaico, onde vou lendo e visualizando e criando a minha própria poesia🙏💕🥰
ResponderExcluirCynthia
Lindo Lu, me lembrei do poeta Mario Chamie, pai de uma querida amiga, que sempre admirei sua obra. Não sei se ele expandiu fronteiras, mas foi muito apreciado pelos paulistas. Ele era uma das mentes da ESPM.
ResponderExcluirVou entrar no site pra adquirir seu livro.😘
Renata Assumpção
Poetizar é acalentar sonhos e esperanças … 😊
ResponderExcluirAdriano Schulz