Barrigudas



O tempo tapera entre as tempestades.
Aquele cheiro do saco de pão aberto
ainda salva as manhãs letárgicas.
Luto diuturno de pretos e de pobres,
estupor sucessivo.
Movimento oposto fazem as barrigudas:
prenhes de múltiplos neste outono,
escandalizam conservadores com despudorada feminilidade.
Alerta para a extinção do homo-dito-sapiens.
Chegou a era das árvores.



Comentários

  1. Que foto mais linda! Adorei tudo!

    Re Osório

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  2. Ahhh, quanta beleza!

    Marina Oliveira

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  3. Que luz!

    Ana Cristina de Aguiar

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  4. Lindas barrigudas. Legal falar delas. O povo só lembra dos ipês.

    Rodrigo Holanda

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  5. Maravilhoso!
    Tenho pena das barrigudas se os "neoconservadores" perceberem a sensualidade delas!

    Bianca Duqueviz

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  6. 10. Gostei. Lembrei do pão jacó. - Risos, risos, risos.

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  7. Hummm cheirinho de pão, que olhar interessante🤔”barrigudas prenhes, escandalizam conservadores”que ótimo!!!!😍

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  8. Nossa, quanto erudição nesse texto!
    Homens pretos e pobres e barrigudas passam sempre por tempestades.

    Marisa Brasiliense de Assunção

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  9. Li e fiquei deslumbrada. Encantamento e luz.

    Jandira

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