Cambaleantes
"Baby, compra o jornal e vem ver o sol...
Ele continua a brilhar, apesar de tanta barbaridade"...
Perdem as folhas,
os cabelos ressecam.
Tons ocres, avermelhados,
púrpuros horizontes,
crepúsculo.
Os troncos despelam,
craquelê, escamas
na pele ressecada,
exposta à seca.
Áridos ares escavam as narinas,
derrotam os galhos mais frágeis.
Transcendem o outono em carne-viva,
caducam, todavia
renascem, primaveris.
Caducifólias.
Gabião
bidim
talude
platô
drenagem
contenção
arrimo
corte
estrutura
volume
terreno
cota
pavimento
testada
sombreamento
"escambetado"
pirambeira
desnível
terra
topografia
baldrame
concreto
face leste
sonho...
Olhar amendoado
emenda as fissuras.
Óleo de amêndoas doces
edulcora o corpo enquanto lava a alma.
O primeiro poema é lindo!
ResponderExcluirMaria Félix Fontelle
Bonito.
ResponderExcluirDante Filho
Que espetáculo!
ResponderExcluirPaulo Bigonha
Sensacional!
ResponderExcluirLilian Alvisi
É um melhor que o outro, os textos que faz!
ResponderExcluirRenata Assunção
Amei.
ResponderExcluirDjelaine Castro
Tudo junto e misturado...um belo passeio nas palavras...e que quando não estamos atentos pode até parecer palavras soltas ao vento, mas é de uma fluidez e conexão perfeita, do início ao fim...que fim?!?!
ResponderExcluirBeleza pura!!!!!🙏😍🌺
Tudo junto...tudo misturado...lindo passeio nas palavras, que para um olhar desavisado parecem não haver ligação...mas tudo compõe em fluidez nesse passeio...belo e belo!!!!
ResponderExcluirAmei.
ResponderExcluirCynthia Chayb
Palmas!
ResponderExcluirRodrigo Holanda
Legal essa sua verve poética!
ResponderExcluirMarilena Holanda
Adorei. Vi minha pele ressecada no seu poema.
ResponderExcluirKarla Liparizzi
Fui lendo e pensando em Brasília...
ResponderExcluirFabiana