A mulher de 30 anos (de formada)



Direto do túnel do tempo
Por Freddy Charlson
De repente, olhei para o fundo do Maiorca Bar, no extremo norte do quadradinho, e vi um lindo trio rindo, tomando bons drinks e de olho em tudo. Cacau, Rachel Mello e Luciana Seraphim Medeiros, a Regina George. Pareciam estar na Praia da FAC/UnB no intervalo entre uma aula de Teoria da Comunicação e outra, de Realidade Brasileira. Estavam felizes.
Me juntei ao trio. Eu estava feliz.
Durante horas, voltamos no tempo. Sentamos no banco ao lado do Orelhão, descemos as escadas rumo ao Laboratório de Fotografia, entramos no Centro Acadêmico, o Cacom (ou o New Cacom, vídeo que eu e Ricardo Makoto capitaneamos em outra vida). E até fomos ao estúdio de rádio.
Voltei no tempo.
Voltei no tempo ao ver os inseparáveis Bruno-Dri, Guber-Lu, Ruivo-Nalu, Marcelo Birita (o Capa), Capim, Andrea Mesquita (parceira na concepção das incríveis Ana e Raissa) assim como Wladimir Ganzelevitch Gramacho (se eu precisar editar este texto vou começar por esse nome, jajaja), Quito e tantos outros.
Alguém Wilmar? Sim, estava lá.
Andei pelo salão e encontrei a maravilhosa Ceci. Ceci, a Maravilhosa. E reencontrei, numa mesa ao fundo, minhas amigas Renata Lu e Julianna Sofia. Estavam como a décadas atrás. Na delas, plenas. Quem não estava na dela era Annamaria Villar, show na pista e na simpatia. Ou a anapolina Leandra Peres, ou as inseparáveis Gisele Maeda, Frida (La Peruana) e Andrea Djanira (“Freddy, o DJ vai tocar sambão?”, perguntou. “Não, DJ”, respondi). O DJ estava “numa nice”.
Tiramos fotos. Abraçados e olhando para o além (o bom e velho Oppa Tialson Style). E ficamos ali um tempão, como nos tempos em que DJ me disse, no banheiro feminino da FAC, durante o “trote” que aplicávamos em sua turma: “Cara, você é muito feliz!” Nunca esqueci disso, não posso esquecer.
E todos rodopiaram pelo salão a esmo. Mas sempre de olho no peito alheio, para ver o crachá com o nome da pessoa, vai que precisasse de uma cola, né? Pena que a fonte era pequena para vistas tão fatigadas.
Olhei para alguns crachás, confesso. Outras vezes, cumprimentei o povo timidamente. Outras, pior, confessei não lembrar. Shit happens, ora. “Freddy, quem é aquela ali?”, me perguntava, a todo o tempo, minha madrinha Rachel Mello, com medo de estar lesada. Em certo momento, dei uma de calouro: “Essa não conheço”, disse. “Então, ela não existe”, brincou Rachel. E rimos. Eu, ela, Cacau e Regina George. Como dantes. A ”melhor sala” era a nossa. Fato.
A conversa foi interrompida quando vi o professor Wagner na pista de dança quebrando os ossos (os deles ainda se chamam omoplata e rótula). Arrisquei quebrar os meus. No caso, escápula e patela, que sou xófem. E isso numa loucura de saltos com Willam Passos Jr, creiam. Quase saímos dali para o pronto-socorro.
Por fim, sobrevivemos.
Assim como a turma que ficou mais tempo na sala de descompressão, como Mariana Monteiro, Luli, Gustavo Patu, Dalton, Naves, Lu Assunção, Adriana Vasconcelos, Claudia Boldrini, Vanessa Cordeiro (a primeira pessoa que falou comigo quando cheguei na FAC, registre-se), Lídia, Fúlvia, Alessandra Serra, Renata Telles, Isabel Versiani (Troféu “Está Mais Igual”), professor Luiz Martins (que encheu a cara de cerveja sem álcool) e Lannoy, além de Renata Lima e Ana Paula Pedrosa e tantos outros tão importantes quanto, mas cujos nomes não cabem nos caracteres do Instagram.
Como Adriana Rosa Lins Leal, a pessoa mais inteligente que conheci na FAC, que veio da Alemanha, com a família para a festa. “Willkommen, mein Schatz”, jajaja. Ou a incansável Raquel Braga, que deve estar só o pó da rabiola, de tanto que mexeu as cadeiras, como a maioria da turma, aliás.
E encerrei a noite (que noite!) com a dupla de 2 Alex The Barbarian e Renatchinho, no Sudoeste, com direito a chocolate gelado, capuccino quente e café descafeinado, se é que vocês me entendem. Já passava das duas da manhã e eu precisava achar um Dorflex. A qualquer custo.
And last but not least, menção honrosa pras minas que deram o gás no grupo da Organização: Marcya, Gleice, Dri e Alê Pinheiro. Sem elas nada teria sido possível. Ou, então, sabendo que era possível, elas foram lá e fizeram. Nada me tira da cabeça, porém, que elas fazem parte do lobby da indústria do Dorflex…



A mulher de 30 anos (de formada)
Por Lu Assunção

Já, Já, Freddy Charlson, que texto delícia!!! Muito me honra ter sido lembrada nele, apesar de não sermos da mesma patota (alerta de etarismo). Ainda bem que algum tempo depois, conheci e me tornei amiga da Cecizinha Boom, a maravilhosa. Fomos trabalhar na Arapuca, ops, Oficina de Comunicação, agência mequetrefe, e logo nos tornamos Ceci e Peri. 

Concordo demais que a turma de vocês é a melhor, a mais unida, a mais escrachada e a mais divertida. Hoje, segundona, comprimidos de ibuprofeno na corrente sanguínea (estou com uma baita inflamação num tal de entesófito glúteo mínimo), mas quem disse que eu quis saber? Dancei como uma only 17.

Acho que foi mesmo durante Private Idaho que mexi tanto a cabeça que fiquei bêbada de água e quase caí no meio do tablado. A colega de vestido preto com flores parecido com o meu, cabelo curto, me segurou e foi gentil: "esse piso é muito irregular". 

Qual é o seu nome, salvadora do vexame? Deve ter pensado: bebeu todas. Hahaha. Enfim, ainda estou emocionada com o feito destas garotas... Conseguiram concretizar um sonho bom. Isso não é nada pouco. A UnB é um laço indestrutível. Lágrimas. Valeu. Quem não foi, desolé, perdeu, perdeu demais. Gratiluz a todos! KKK (politicamente incorreto).


https://www.instagram.com/reel/CwMPdjLsDkc/?igshid=MTc4MmM1YmI2Ng==


Comentários

  1. A turma compareceu 👏🏽👏🏽👏🏽🤩🤩🤩! Juntos no Dorflex e ibuprofeno e também no Torxilaxxxxxx!!! E eu só tinha 07 anos!!
    Turma boa essa.

    Lucas Gomes



    Bravo!👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽

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  2. tornaste eternos os relatos!
    👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

    Kenia Aguiar Ribeiro

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  3. Coisa linda, Lu!

    Andréa Mesquita

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  4. Muito legal os relatos , as lembranças, a confraternização👏👏👏
    Cynthia

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  5. Ai, que delícia de encontro!
    Acredita que dia 11 de agosto tb encontrei minha turma do colégio? Uns 25 anos anos sem ver o pessoal tb! Foi tão, mas tão bom! Como se ainda fôssemos os mesmos…
    Adorei ossos de omoplata e rótula 😂

    Karol Simões

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  6. Que inveja! 🥰🥰🥰🥰
    Curti demais o relato .
    Tb faço 30 anos agora. Não estou com essa animação toda, não ... 😶

    Karla Liparizzi

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  7. Que legal, Lú esses encontros nos abastecem, recarregamos as baterias com a velha infância, adolescência e juventude.
    Parabéns pelos trintão.❤️😘

    Renata Assumpção

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  8. Maravilhoso, delicioso, sensacional, único, indelével!!
    O reencontro e o seu texto, perfeito na transcrição das emoções, pessoas e ambientação, que me senti como se partícipe!!
    Se lá estivesse, com a mesma explosão de tudo...

    Marilena Holanda

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  9. Que encontro maravilhoso!
    Que sejam frequentes esses momentos!

    Larissa Bastos

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  10. Adorei parabéns a essa turma.
    Minha turma de advogados, tínhamos um encontro todo fim de ano, no encerramento do Tribunal, mas o povo foi morrendo... Eu parei de ir.

    Ângela Cristina

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  11. Que encontro maravilhoso !!!!!🌹🌹🌹🌹

    Liana Melo

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