Fatos&fotos
Mente repleta de pensamentos pífios
Ideias
Ikea
TOC
Tok&Stok
Xongas
Samsung
destempo
brastemp
Tramontina
trampo
Deca
decaída
Veja e multiuse o caos
Sempre Livre: absorva a entropia.
Perflex seria
se eu tivesse uma
fada madrinha.
Ode
A morte da crônica foi anunciada com estardalhaço por Julián Fuks e sobre a minha discordância já escrevi no blog . Porque a crônica é imortal. Crônica é a vida acontecendo nas suas pequenezas vis e belas. O cronista dá importância ao que ninguém mais dá, além do poeta. Ou seja: a crônica também é poesia do banal, do cotidiano. É jogar um ponto focal nos fracos, oprimidos, esquecidos e inanimados. Todos eles ganham lugar de fala numa boa crônica. A crônica é cronicamente deliciosa quando acerta em frisar o nonsense na rotina pueril. “Tudo nesta vida é muito cantável", diz o amado Guimarães Rosa. A crônica é a prova cabal deste aforismo.
Roda presa
O novo trajeto para o trabalho é mais longo, porém mais idílico. Estamos quites, pois. Faz-me lembrar as infindáveis highways do estado de NY e a sua paisagem de natureza recuperada e exuberante. Ontem, inclusive, tocou na rádio uma canção da banda Sugar Ray muito ouvida nas estações estadunidenses daqueles anos.
Someday
When my life has passed me by
I lay around and wonder why
You were always there for me
Someway
When the sun begins to shine
I hear a song from another time
And fade away
And fade away
Conexões telúricas, indeed. Tudo a ver.
Imediatamente fui transportada à placidez do condado de Westchester.
Sigo abaixo da velocidade permitida apenas para contemplar o espelho do Lago Paranoá.
O Plano Piloto tem um quê dos subúrbios elitistas da região de Nova Iorque. Muito verde, espaço e longos trajetos by car.
Automóveis zunem à esquerda e à direita. Eu, tentando me alinhar ao centro, busco restabelecer o equilíbrio na rotina recém-inaugurada. Uma legítima roda presa em nome da poesia matinal.
Fauna&fatos (tríptico)
Cruzou a curicaca
por minha lente baça
Ilusão de ótica
estoica
hieróglifo vivo
Ibis longilínea
do longínquo
Egito.
Motores dão partida no compasso do capitalismo.
Acelera a moto na partitura elétrica.
Sirenes solfejam:
sinfonia dissonante onde
cães e curicacas soam
artificiais.
O quero-quero quer dizer alguma coisa
dos perigos desta vida
ou quer só fazer intriga
deixar a pulga atrás da orelha
da confiança alheia?
O quero-quero irrompe a inocência da manhã.
Um minuto de comercial. Bora, galera!
Belezuras🙏🤗
ResponderExcluirCynthia
Ah, momento de prazer ler suas crônicas e poemas! ❤️
ResponderExcluirViva a crônica 🥰🥰🥰🎊🎊🎊
ResponderExcluirCada foto que vejo da sua casa me dá uma inveja saudável 🤩🤩🤩 Feliz por você ❤️
Karla Liparizzi