Narval

Por -

Pairando sobre o ártico,
calmaria.
Grandes extensões,
neve silenciosa.
Unicórnios marinhos galopam sob o gelo.
A foca encontrará o respiradouro?

Não se vê sinal de água,
abertura aerada.
A camada branca, espessa,
não compacta,
prolonga-se,
repetição rarefeita.
Torres voluptuosas de algodão
apontam.

Esgarçar o medo
(está mais perto do que longe)
O respiradouro logo ali, entre as placas solidificadas.
Nada, nada,
hold your breath,
clean your thoughts.

Expira, enfim, foca anelada
distante dos ursos polares.


Comentários

  1. Anônimo18 de julho de 2023 às 11:38

    Fragmentos de uma visão poesia!

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  2. Anônimo18 de julho de 2023 às 11:59

    Flanei ⛅️ ⛅️

    ResponderExcluir
  3. Anônimo18 de julho de 2023 às 14:04

    Linda essa poesia. Um poema e tanto. Você se aprimorando sempre.❤️

    Renata Assumpção

    ResponderExcluir
  4. Anônimo19 de julho de 2023 às 09:27

    Camadas de sensibilidade! Rota poética sobre rota polar. Belezas. Você pairando o mundo!

    Luiz Martins

    ResponderExcluir
  5. Anônimo21 de julho de 2023 às 14:13

    Gostei muito desse seu poema. Ele é tão branco...
    Uma foca em busca de um respirador - demais isso!

    Karla Melo

    ResponderExcluir

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