Destempo
"Cai a lua, caem as plêiades e
É meia-noite, o tempo passa e
Eu só, aqui deitada, desejante".
(Safo, poeta grega da Ilha de Lesbos)
Vem ao ouvido os barulhinhos de uma cozinha em movimento
alquimia do alimento
em preparo zeloso.
Marulhos das ilhas gregas embalados
por uma lira imaginária.
Safo, a poeta safa, ao pé da floresta petrificada
escreve.
Eu escrevo.
Quantas mulheres escreveram antes de Cristo, antes de mim?
Depois, quantas mais,
infinitesimais.
O importante não é quem, mas como e porquê.
Lead é jornal, embrulho para peixes
no dia seguinte.
Poesia não tem cronologia.
É (a)crônica
no destempo galáctico.
Ócio
Coração
cinza incerto
charminho de lilás
zaz
beterraba ou
mousse de pitaia?
Duna
nude
areia:
rave ou preguicinha?
Cappuccino em Bali.
Flutuar ou
florescer?
Epopeia azteca.
Vanguarda ou
rosa antigo?
Zazá ciganinha
Samba, Juliana
Aventura na selva ou
cata conchinha?
Selfie hasta la vista, baby!
Cartão sem limite ou
beijo roubado?
Para o asfalto quente, ventinho bom.
Bolsa nova ou manjar de tapioca?
Nariz de palhaço:
Ha Ha Ha.
Excelente, Lu!
ResponderExcluirDavi
Amei as poesias!
ResponderExcluirBianca Duqueviz
Delícia de se ler e sentir🙏💕
ResponderExcluirCynthia
Amei, LuA!!! Parabéns!!! “Poesia é menina que pinta as unhas das bonecas e também as suas, de sonhos”. Sensacional!! 👏👏
ResponderExcluirLuciene
Que lindas poesias, Luciana! Poesia é deixar o coração falar! Parabéns por este lindo dom! ❤️
ResponderExcluirLarissa Bastos
Eu amei!
ResponderExcluirGiulia Salomón
Lu! Que poesia é ler e sentir o embalar da sua preciosa melodia… É como uma brisa que nos toca e nos faz sonhar! Amoooo!
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