Oceânica
O mar, a maior das paixões platônicas. Distante dos olhos, dentro da veia cava. Das chapadas a gente não divisa a faixa de areia bolinada pelas ondas. Sonhamos com o reencontro anual, oxalá semestral, a troca de suores salgados dos corpos aquosos. É quando Obá, saudosa, abraça a própria mãe, Iemanjá. As águas doces e revoltas da filha se enlaçam ao turbilhão do afeto maternal. Conchas que se quebram na praia e se refazem no azimute, à intensidade do vento. Vejo vocês lá!! Serei a primeira, então, sejam pontuais! ;) Vai ser lindão, sem falação, só poesia, no insta @noeliaribeiropoeta! Música do post: https://www.youtube.com/watch?v=EhBIyXTSkpo