Zoobotânicos
Afã
Não tarda
a tarde finda
ainda.
Deserto em pó
espiralado em redemoinhos
pensamentos aleatórios
ruminam.
Os olhos lacrimejam de saudade da chuva
mas o caminho de nuvens não chega a relâmpago algum.
As árvores do tipo ouriçadas querem fazer cócegas na lua:
acender um desejo,
beijo
molhado.
Fosforescente
Uauás
voláteis araçás
tupi-guarani
alumiando os sertões.
Vaga-lumes agrestes
boitatás, ciprestes em fogo,
pirilampos:
pirulitos
de luz.
Fachos estelares
coriscos
(das visitas)
fugazes.
Raios, aquíferos fosforescentes
luminescentes feixes
entre Leão e Peixes.
E tão bom ler seus textos Lu 👌🥰
ResponderExcluirQue maravilhas, poemas e fotos!
ResponderExcluirLuiz Martins
bonito demais!
ResponderExcluirGiovana
Lindos poemas e fotos❤️🙏sempre grata Lu…😘🦋
ResponderExcluirCynthia
Poética ao extremo! Beijos 💋
ResponderExcluirLinda a foto e o primeiro poema!
ResponderExcluirNelson Reis
Amei essas fosforescentes memórias!
ResponderExcluirRomulo Andrade
Querida Lu, ler seus poemas é entrar em contato com a simplicidade, a delicadeza e com a sutil e escancaradas beleza que está por ai! Sempre grata. 🙏😘🌻
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