Os fins justificam os meios
Quanto vale um sonho de criança?
Se a Mastercard roubar minha ideia, vai saber que não tem preço. Mas não é bem verdade. Porque um montão de meninos e meninas do Brasil está à espera de que suas cartinhas para o Papai Noel sejam atendidas.
Meus filhos estão, então intuo que os outros filhos também aguardem ansiosos que suas bicicletas, patins, laptops da Xuxa, helicópteros do Ben 10 e demais desejos se materializem.
Todos os dias, a gurizada sofre um bombardeio sem trégua de comerciais apetitosos. Filho de pobre, filho de rico. Miséria é miséria em qualquer canto e a imaginação infantil também.
Acabei de pegar dezenas de sonhos de crianças em minhas mãos. Estava em meu poder deixar o Natal de um guri ou guria mais bonito. Geanne, Alexandre, Ingride, Hugo, Marcelli e tantas outras letrinhas cheias de garranchos abrindo o coração para o Papai Noel em desenhos ou frases.
Deu pra sentir uma certa orquestração naquelas cartinhas. Talvez eles até já saibam que o Papai Noel é só uma figura inventada. Um arquétipo da benevolência e do altruísmo que vive em todo ser humano (ou pelo menos em alguns deles). Mas não interessa.
O que devia acontecer é o seguinte: toda criança – por lei universal – não pode ficar sem presente de Natal. Se isso não ocorre, o mundo todo está do avesso.
Se a Mastercard roubar minha ideia, vai saber que não tem preço. Mas não é bem verdade. Porque um montão de meninos e meninas do Brasil está à espera de que suas cartinhas para o Papai Noel sejam atendidas.
Meus filhos estão, então intuo que os outros filhos também aguardem ansiosos que suas bicicletas, patins, laptops da Xuxa, helicópteros do Ben 10 e demais desejos se materializem.
Todos os dias, a gurizada sofre um bombardeio sem trégua de comerciais apetitosos. Filho de pobre, filho de rico. Miséria é miséria em qualquer canto e a imaginação infantil também.
Acabei de pegar dezenas de sonhos de crianças em minhas mãos. Estava em meu poder deixar o Natal de um guri ou guria mais bonito. Geanne, Alexandre, Ingride, Hugo, Marcelli e tantas outras letrinhas cheias de garranchos abrindo o coração para o Papai Noel em desenhos ou frases.
Deu pra sentir uma certa orquestração naquelas cartinhas. Talvez eles até já saibam que o Papai Noel é só uma figura inventada. Um arquétipo da benevolência e do altruísmo que vive em todo ser humano (ou pelo menos em alguns deles). Mas não interessa.
O que devia acontecer é o seguinte: toda criança – por lei universal – não pode ficar sem presente de Natal. Se isso não ocorre, o mundo todo está do avesso.
Sendo assim, as cartinhas do Papai Noel dos Correios são um dos raros casos – se não for o único – em que os fins justificam os meios.
Fiz isso uma vez, fui até os correios com a Bruna e adotamos uma cartinha. É muito legal, sensação boa de fazer alguém feliz.
ResponderExcluirBeijos
Patty
Todo ano eu monto duas caixas de sapato com diversos tipos de presentes para criancas que consideram a propria caixa de sapato o "presente." Essas caixas sao despachadas para as pequenas vilas e vilarejos e cidadezinhas por toda parte do mundo. As criancas esperam numa fila enorme enquanto os missionarios distribuem as caixas de acordo com idade e genero. No ano passado as minhas caixas foram para a Africa... Mais do que montar uma caixinha eu gostaria mesmo eh de ser um desses missionarios!!!
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