Periodicamente
Nas carótidas, o som da vida.
Era o meu sangue em trânsito para um cérebro que lembra,
acumula memórias nas quais não acredita.
O ultrassom de hoje seria aquele do pequeno botão de flor
nascendo no meu ventre?
O som da vida do primeiro filho, fecundo na terra do meu útero?
O útero assustado, renascido com a pergunta, contraiu-se.
A mão alisou aquela lembrança perto do umbigo.
Lágrimas fugiram dos olhos no escuro estéril da sala.
Mãe é um maldita bênção,
uma bendita maldição.
Que doçura expressa nessa escrita Lu!!! quanto Amor ❤️ envolvido nesse poema…eu daqui fiquei muito mexida, visto que ando acompanhando o “botão de flor,” que desabrocha agora no ventre da minha nora, Clara🤍 vem aí, minha sétima neta!
ResponderExcluirSua fã 🌺Cynthia
Gostei do que li.
ResponderExcluirRenata Assumpção
Querida, adoro receber seus escritos.
ResponderExcluirÂngela Sollberger
Que legal! Você tem gravado o som do "ultrassom" do Tomás?!
ResponderExcluirOu do Rômulo?
Paulo Magno
Como amo ler seus escritos!
ResponderExcluirLindo, amiga!
ResponderExcluirCecília Pereira
Sempre traços finos na tua escrita de lembranças 🌷
ResponderExcluirCristina