Partículas
Assim na terra como no céu:
perecíveis
imponderáveis
sensíveis.
Aqui se jaz
ali se faz
(nem sempre se paga)
A vida não é justa.
Não pode ser medida em escalas ou grandezas.
Somos ínfimos no cosmo.
A propósito
Não conheci o “Into the Wild” brasileiro antes de sua morte. Fiquei impactada, com o coração despedaçado porque os desprendidos sempre me atiçaram. Reverencio as almas libertas de convenções e de expectativas de sucesso financeiro e profissional.
Histórias de beduínos, nômades, trilheiros e aventureiros são especialmente poéticas. O Jesse Koz ainda tinha um parceiro de andanças gente boa demais, né?
Que loucura as milhões de vidas paralelas às nossas que podem ou não se tornarem visíveis pra gente.
As redes sociais ampliaram a possibilidade de cruzamentos, entretanto, permanece uma galáxia ou mais repleta de bilhões de estrelas (não de celebridades, elas não me dizem nada) que valem a pena ser desvendadas.
Meu alter ego doidivanas, hippie e loba solitária saúda o seu, Koz-Oz! Não há a menor dúvida de que você deveria ter ido, mas não dava pra ter ficado um bocadinho mais neste planeta, não?
Parecia muito gente boa mesmo!
ResponderExcluirQue pena quando uma pessoa assim vai embora. Um sorriso a menos nesse mundo de gente chata kkk!
Karla Liparizzi
Bela homenagem1
ResponderExcluirJá chorei demais. Seguia esses dois nesse caminho. Ainda bem que felicidades no caminho não lhes faltaram.
Patricia Dellany
adorei esse trecho:
ResponderExcluir"Aqui se jaz
ali se faz
(nem sempre se paga)."
E me partiu o coração também a história da dupla que morreu em um acidente nos EUA. não tinha ouvido falar deles, só soube por conta das notícias sobre a morte deles. Não quis nem ficar lendo sobre isso. tive vontade de chorar. É muita notícia ruim, né? Cruz credo!
Débora Cronemberger
Somos ínfimos com sentimentos, as vezes, gigantes, né? Fiquei bem abalada com a morte dos parceiros de viagem. Meu conhecimento deles também foi póstumo!!
ResponderExcluirBianca Duqueviz
Muito triste. Seu texto me levou a uma reflexão. Ontem em uma conversa com o Pedro sobre cosmo, evolução da espécie, nômades sedentários, ele me vira e diz: que os nômades eram vagabundos, levei um susto, de onde você tirou isso perguntei? Ué a pessoa não quer focar na vida trabalhar e estudar. Desde o princípio os nômades fugiam de pensar e trabalhar. Não é bem assim. Mariana se matava de rir, Romeu perplexo como eu. Hoje no café da manhã nós três conversávamos sobre isso, ele não estava.
ResponderExcluirRenata Assumpção
Texto sensível, bonito.
ResponderExcluirE a certeza concreta que a vida é de fato "trem bala" e que nunca sabemos, qdo e onde será a nosso desembarque final... Senti cedo demais a contundência dessa verdade. Uma hora estamos, outra não mais. E, por isso mesmo, não se desperdiça vida com frivolidades, com o que não vale à pena...
E como você, me encantam os andarilhos sem amarras, os que se lançam à vida e dela tiram verdadeiramente o maior proveito... Ver o simples, viver o essencial é para bem poucos...
Marilena Holanda
Para os que sabem viver...
Triste e belo ao mesmo tempo
ResponderExcluirVirgínia Pozzatto
Bonita visão. Bonito texto.
ResponderExcluirKaroline Simões
Bom dia, Lu amada! Paz e luz pra semana…tb me conecto muitíssimo com esses seres nômades, viajantes , aventureiros, loucos e hippies, pois já fui…agora visto uma outra roupagem…fiquei bem impactada com essa dupla dinâmica, ainda bem que foram juntos, e ainda continuam aonde estiverem!
ResponderExcluirCynthia Chayb
Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta. Não há ninguem que explique e ninguem que não entenda.
ResponderExcluirCecilia Meireles
Romulo Andrade
Bela homenagem, Lu!
ResponderExcluirClarice Veras
"Meu alter ego doidivanas, hippie e loba solitária saúda o seu", minha Preciosa Luciana!
ResponderExcluirAcho demais isso!!! Bela crônica!
Karla Melo
Estamos só de passagem.
ResponderExcluirLinda a vida dos dois amigos. Espero que sejam enterrados juntos e que não os separem na morte.
Tania Benn
Oi Lu! Não conhecia a história desse rapaz, mas sempre triste uma perda prematura, né? No fundo, quase todas terminam sendo… Belo texto, minha amiga.
ResponderExcluirMônica Torreão