Fundindo a cuca
A esperança de descobrir é a última que morre. Façam as suas apostas! Tá quente ou tá frio? Acho que estou no freezer, no Polo Sul. Amigos chutaram: foi o marido! Não foi. Outros alegaram: é coisa de suas amigas sui generis, malucas. Bem, já perguntei para todas as doidivanas disponíveis e nenhuma assumiu a autoria da surpresa: meu “O Nome da Rosa” na edição que eu havia perdido há mais de 20 anos.
O porteiro que recebeu a encomenda foi orientado a não dizer uma só palavra sobre quem entregou o presente. Depois de muito insistir, ele me disse que era mulher, branca e simpática. “Não era nem pra eu falar que era mulher”, justificou-se. E completou: “ela disse que você saberia quem é”!
Danou-se e é isso que está me matando... A minha falta de gentileza de não saber quem é, quando a amiga tem a certeza de eu que seria capaz de saber a autoria do gesto delicado, sutil, sensível, generoso e surpreendente.
Primeiro, achei que fosse a Ceci. Depois, pensei na Carmemcita. Ambas amam livros também, são leitoras assíduas do blog (e são branquelas). Mas não foram elas... Snif! Aí pensei que fosse a Marisa, simpática por natureza, mas ela não tem a menor pinta de quem pinta em sebos. Não mesmo! “Você acha que eu conseguiria ficar incógnita, de jeito nenhum!”, foi o que ela me respondeu.
E assim sigo, mendigando uma pista, enviando mensagens pelo e-mail, perturbando os incautos pelo WhatsApp... Nossa, agora eu TENHO WhatsApp!! Já me sinto parte deste mundo! KKK!!
Meu último palpite é que tenha sido a Geysa. Simpatia ela tem de sobra, a risada mais contagiante do sistema solar! Branca também ela é. E, segundo um passarinho verde, a garota andou confirmando meu endereço por aí...
Poderia ter sido a Monalisa, que é doida pacas, mas anda sem dinheiro no bolso e sem tempo para pensar em firulinhas uma semana antes do aniversário dela própria. Ou será que o porteiro, instruído pela amiga misteriosa, teria me dado dicas ao contrário? Será que é uma mulher negra e antipática?
Bem, negra e chata eu não conheço ninguém, pois Juliana, Priscila e Maria Carolina são negras maravilhosamente divertidas, com sorrisos estampados no rosto. E elas não leem meu blog assim, não, tô por dentro.
Sobraram poucas alternativas... Lara, terá sido você, minha velha amiga irmã camarada? Já enviei um e-mail para superteacher de yoga, que sempre é um doce de gentileza, mas ela está se recuperando de um acidente...
Ah, e se foi a Clarice ou a Bruna? Será? Mas elas não acompanham o blog com frequência para conhecer a minha relação com essa edição do “O Nome da Rosa”. Ou foi a prima Luciana Assunção Porto, que nunca me viu, mas sempre me amou? Será? Ela não é branquela, é índia como eu...
Pode ter sido o Alessandro, Platero, que também não é branco e nem é mulher, mas quem sabe? Ah, gente, ajuda aí, vai!! Não deixem a curiosidade matar a gata!
Lu,
ResponderExcluirserá que não é a Kédyma? Ou aquela que vcs fizeram panetone juntas, a Andréa? As filhas da Maria Inês... São tantas as suas amigas que fica difícil de descobrir... :)
Bjs,
tia Leila
Lu não terá sido o próprio porteiro,que nutre por você um sentimento recolhido, e pescou não sei onde este livro, sem a menor idéia do que ele possa representar para você e resolveu presenteá-la?! rsrsrs
ResponderExcluirEstou torcendo para que vc descubra.bjão!
Namastê!
Cynthia
Eu certamente não fui!
ResponderExcluirPrimeiro: eu jamais pegaria um livro emprestado e deixaria de devolvê-lo.
Segundo: O Nome da Rosa é um livro que eu abomino! Não gastaria um centavo, nem num sebo por um livro chato como este. Não me admira a pessoa ter levado 20 anos para ler (se é que leu).
Terceiro: eu não sou simpática.
Acho que o paplpite da Leila é quente!
Boa sorte na busca e nos vemos no carnaval.
Lu,
ResponderExcluirtadinha! Tô com dó.
Espero que a pessoa acabe logo com esse mistério.
Bjo,
Mona
Oi, Lu!!!
ResponderExcluirComo passou a carnaval? Fui eu sim, mas não é o mesmo exemplar que sua mãe lhe deu. E nem fui eu quem deixou na portaria, eu pedi para entregarem.
Então vc gostou, né? Que bom! Foi um presentinho de niver atrasado.
beijocas,
Geysa (JayJay)
Ahã!!! Apareceu a margarida!!!!!
ResponderExcluirGostei muitíssimo e o mistério ainda rendeu bons palpites e boas histórias!! Obrigada meeeeeeeeeeeesmo!!!!!
É a mesma edição do livro que minha mãe me deu. A primeira edição que saiu no Brasil veio com aquela capa bonita. Depois, as outras capas ficaram sem graça. Você trouxe de volta para a estante um pouco dela pra mim!
Que presente bacana!!!
Beijão,
Lulupisces.