O belo, o prazeroso e o pacífico
Objetos cortantes Dentro de mim ebulição silenciosa. Largueza entre os órgãos, expansão de espaços para habitar palavras soltas. Livres de julgamento tateiam-se, experimentam-se, amam-se e odeiam-se na seiva vermelha que percorre o corpo e jorra em (re)cortes auto infligidos. Grandezas As árvores não se esgotam em ângulos, miragens, tamanhos, qualidades. O mar é infinito até o azimute e já é o suficiente. Os filhos são dois meninos, mas caberia uma menina para equilibrar o yin e o yang da casa. As músicas, ah, as músicas, estas ocupam todo o universo. Na estrada Triste, devoro chocolates (bombons e barras). Aguardo a próxima viagem, com a alegria de um abraço de criança. No percurso, fotografar o que se faz belo ao redor; cantar músicas que sei [de cor e chegar ao ponto do mapa onde se mata a saudade. Ancestral A Cordilheira dos Andes foi o ápice da descoberta do antes. Sim, tenho raízes, tubérculos nativos, naquelas paisagens gelada...