A culpa é do mapa astral
Passei o fim de semana a-r-ra-sa-da. O adjetivo venerado pelos piscianos (ou seria pelos leoninos?). Whatever, pois para uma pisciana de juba e para as formigas, “a rosa é um lindo palácio e o espinho uma espada fina”. O motivo de tamanha tristeza adveio de haver procurado minha piranha (acessório capilar, gente. Não tenho peixes de estimação). Tinha certeza de que ela jazia dentro da grande bolsa, todavia - barbaridade! - estava enganada. Ó céus, a temida situação se confirmava: perdera a minha piranhinha amada. A melhor que tive em décadas de piranhagem. Preta, fosca, firme. Capaz de segurar o volume de cabelos que ameaçou rarear com a menopausa, mas segue caudaloso como as cataratas do Iguaçu (exagerada também é um adjetivo que se aplica aos piscianos de juba). Desolada quedei-me. Nunca mais encontraria outra igual. Talvez fosse um sinal para cortar a cabeleira que já passa dos ombros. Ocorre que eu gostei tanto da trança da Diane Lane no filme “Let him go”... Tipo assim: até ...