Criação
A spalla grávida
empina a barriga pipa.
Marca o compasso,
saltita no espaço.
O bebê evolui ao som
dos instrumentos.
Flutua e rodopia
na fluidez amniótica
da composição.
Os minúsculos tímpanos lá de dentro,
percutem no ritmo do tímpano cá de fora.
O acalanto emana das trompas de falópio
sopradas com esmero,
logo atrás dos violinos.
(será nina ou nino?)
Um bebê todo ouvidos:
absoluto e imerso
na música do corpo maternal
casulo-acústico-polifônico-allegro.
Adágio existencial.
Lindo Lu! Nós somos feitos de silêncios e sons...tem certas coisas que não sei dizer...mas sei sentir! E sinto sua forma de se expressar com as palavras intensamente!
ResponderExcluirMárcia Renault
Que bonitinho!!!
ResponderExcluirComo será que é estar lá dentro ? Eu não lembro kkk...
Karla Liparizzi
ahhh,, amei!
ResponderExcluirClarice Veras
Lindo, Lu!
ResponderExcluirBianca Duqueviz
É muito lindo a forma que vc descreve com as palavras 👌👏🌹
ResponderExcluirExcelente lu. Super 10.
ResponderExcluirQue lindo Lú, você transmite toda a emoção de ver a cria crescer se realizando de forma sublime. Pura emoção.
ResponderExcluirRenata Assumpçāo
Um mimo!
ResponderExcluirAdorei barriga pipa. Gostei de tudo.
Re Osório
Amei, Luciana. Muito lindo. Lembrei de mim, qdo estava grávida e cantava no Madrigal, participava de óperas no coro, além do cravo!
ResponderExcluirAna Cecília Tavares
Que lindo e sensível! Muito especial receber um poema assim.
ResponderExcluirTem sido especial continuar tocando e imaginando que meu bebê está lá dançando e atento a tanta música linda.
Luciana Arraes, a violonista