Assombros
Varei a noite no cemitério
de lápides fenomenais.
Carrancas de cavalos marmorizados no galope
Bocas abertas a relinchar
A descomunal esfinge de um burrinho
uma peça nos pregou:
era de carne e osso - e ao tocar:
caiu do pedestal...
Levou alguns minutos para aprumar
e às carreiras fugir pela entrada abandonada.
Tinha estátua de tanto bicho...
Era zoológico ou necrópole?
Tudo um pouco carcomido
partido ao meio pela rodovia.
Bernardo e eu a assuntar maravilhados
aquele lugar de assombros...
É cada sonho que insone sonha!
Beijo grande...nunca pare de escrever,tá?
ResponderExcluirNamastê!
Cynthia
gosto da simbologia da carta fúnebre do tarô (que já tirei uma vez): é mudança, renovação, algo que fica para trás para que outra melhor surja.
ResponderExcluirBjs ;)
Fabs
"É cada sonho que insone sonha!".....
ResponderExcluirLoucura...
Beijo,
Paulo Magno
Belos versos, Luciana... Mas, será que o Bernardo realmente estava à vontade nesse sonho\pesadelo? kkkk!!
ResponderExcluirSeverino