Joia
Quando eu tinha doze anos,
arrumava a casa,
o sonho entrava
e as bonecas falavam das coisas que as crianças sabem.
Quando eu tinha doze anos,
o mundo não me parecia complicado,
apenas enorme como os elefantes do circo e meigo como os meninos da vizinha,
que me seguiam por todos os lados.
Na leveza daqueles dias tão azuis,
quando eu tinha doze anos,
falava de vitórias, medos e
singelas descobertas.
Aos adultos cabia a vaga indiferença.
Mas eu sim, era feliz.
Lonely nights
Minha
a íris guardou o cinza.
Pequenos fragmentos de água e lembranças se confundiram
num caleidoscópio infernal.
O cinza inibe, deixa triste, escurece.
Cidade estranha, arisca, chumbo.
Sinto-me intoxicada de maus presságios.
A maldade escapa de cada boca de lobo
e o lobo mau espreita os vovozinhos decadentes das praças-pombais.
Aqui não sou minha, sou ninguém,
um X.
Bem-vinda! (para Dedéia)
Pela abertura da cortina se via a luz do poste no jardim.
A menina envolta num vestido
onde se contava miles florezinhas brancas.
Uma inocência nas mãos...
Sons tão brasileiros.
Andréa voou de volta ao Planalto Central.
Achou lindo o céu como se fosse a primeira vez.
A menina veio e depois... Silêncio.
Em comum (para Elis Regina)
Da janela do apartamento, o vento da chuva chega ao meu rosto.
Sinto a fascinação de ouvir esta voz,
de te presentear com meus desvarios.
Sendo consumida por estas canções no escuro e escondida
Aos soluços, feliz da vida.
Aos soluços, feliz da vida.
À viagem vou.
Aterrisso no vazio de Brasília.
Agora compreendo tua dor.
A crueza de existir frágil, instável e rebelde.
A ansiedade te matou e a mim também.
Somos deliciosamente melancólicas, parecidas.
Umas sentimentais.
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