Fundindo a cuca
A esperança de descobrir é a última que morre. Façam as suas apostas! Tá quente ou tá frio? Acho que estou no freezer, no Polo Sul. Amigos chutaram: foi o marido! Não foi. Outros alegaram: é coisa de suas amigas sui generis, malucas. Bem, já perguntei para todas as doidivanas disponíveis e nenhuma assumiu a autoria da surpresa: meu “O Nome da Rosa” na edição que eu havia perdido há mais de 20 anos. O porteiro que recebeu a encomenda foi orientado a não dizer uma só palavra sobre quem entregou o presente. Depois de muito insistir, ele me disse que era mulher, branca e simpática. “Não era nem pra eu falar que era mulher”, justificou-se. E completou: “ela disse que você saberia quem é”! Danou-se e é isso que está me matando... A minha falta de gentileza de não saber quem é, quando a amiga tem a certeza de eu que seria capaz de saber a autoria do gesto delicado, sutil, sensível, generoso e surpreendente. Primeiro, achei que fosse a Ceci. Depois, pensei...