A posteridade de alguns minutos
Quem acompanhou o Diário da Maçã recorda eu ter escrito que não havia me tocado da importância da data histórica – dez anos do atentado ao WTC – quando agendei minha viagem de dez dias para Nova Iorque. Mas foi interessante essa coincidência do destino.
Ou talvez não tenha sido coincidência, mas algo que está relacionado à minha passagem nesta encarnação... Vai saber... Acho que vou estar para sempre ligada a esse acontecimento histórico balizador do mundo contemporâneo. Eu sou demais!:)
Semana passada, Bernardo e eu demos uma entrevista, por telefone, para a Rádio Câmara sobre as nossas impressões daquele 11 de setembro. O que a gente viu, sentiu, aprendeu, colheu. Foi interessante reviver tudo aquilo.
Intrigante ver como a experiência foi diferente para o Bernardo, um tanto distante e pouco emotivo sobre o fato, relatando calmamente e sem grandes dores no peito o que se passou para ele naquele dia; do meu relato, que continua profundamente passional até hoje.
Mas eis que nessa “volta ao lar” (sem mortos, por enquanto), reencontrei meu “Diário dos Jecas 1 e 2”, as mensagens impressas que enviei, ao longo de 2001/02, para os amigos e colegas. Relatos imensos e corriqueiros, um protoblog, se tivesse tido o insight de perceber que estava criando uma nova mídia. Não tive, mas o legado está aqui comigo. São registros para a posteridade, minha gente!
E agora, em segunda mão, já devidamente denominado post do blog, eu começo a escanear a série de mensagens pós-atentado escritas há dez anos, no calor da hora, na visão de uma testemunha ocular dessa guinada global. Palavras contraditórias que expressam minha relação de amor e ódio com os EUA.
Singela homenagem que presto à ferida aberta pela queda - de Constantinopla, da Bastilha, do Muro de Berlim - e das Torres Gêmeas no inconsciente coletivo mundial.
Ou talvez não tenha sido coincidência, mas algo que está relacionado à minha passagem nesta encarnação... Vai saber... Acho que vou estar para sempre ligada a esse acontecimento histórico balizador do mundo contemporâneo. Eu sou demais!:)
Semana passada, Bernardo e eu demos uma entrevista, por telefone, para a Rádio Câmara sobre as nossas impressões daquele 11 de setembro. O que a gente viu, sentiu, aprendeu, colheu. Foi interessante reviver tudo aquilo.
Intrigante ver como a experiência foi diferente para o Bernardo, um tanto distante e pouco emotivo sobre o fato, relatando calmamente e sem grandes dores no peito o que se passou para ele naquele dia; do meu relato, que continua profundamente passional até hoje.
Mas eis que nessa “volta ao lar” (sem mortos, por enquanto), reencontrei meu “Diário dos Jecas 1 e 2”, as mensagens impressas que enviei, ao longo de 2001/02, para os amigos e colegas. Relatos imensos e corriqueiros, um protoblog, se tivesse tido o insight de perceber que estava criando uma nova mídia. Não tive, mas o legado está aqui comigo. São registros para a posteridade, minha gente!
E agora, em segunda mão, já devidamente denominado post do blog, eu começo a escanear a série de mensagens pós-atentado escritas há dez anos, no calor da hora, na visão de uma testemunha ocular dessa guinada global. Palavras contraditórias que expressam minha relação de amor e ódio com os EUA.
Singela homenagem que presto à ferida aberta pela queda - de Constantinopla, da Bastilha, do Muro de Berlim - e das Torres Gêmeas no inconsciente coletivo mundial.
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Oi Lu, realmente chocante o seu relato.Se para nós que estávamos longe foi punk, imagino para vocês.Foi muito triste para o mundo.Lembro-me do Caca me ligar do trabalho dizendo o que havia ocorrido, pedindo que eu ligassse a Tv pois estava passando a notícia.Qual não foi a minha surpresa quando imediatamente liguei no canal e viu aquele avião varar a Torre,pensando ser um repeteco do primeiro atentado, só que já era o segundo...putz! filme de terror,Uau!
ResponderExcluirBjão.
Cynthia
Queria ouvir essa entrevista... vão disponibilizar lá no portal da rádio Câmara?
ResponderExcluirBjs
Patty