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Bosquejo

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Fenda O amor nunca nunca nunca transbordou. Ao lado, mas não junto, próximo, ao alcance da mão, dedos esticados, braços estendidos. O esforço para alcançar amora no fino do galho, prêmio suado.  O amor sempre sempre sempre esquivo, disfarçado e indiferente aos esforços  sempre à distância segura, nunca dentro, perto o suficiente para não ser tragado para não avassalar  desfazendo as margens. O amor nunca nunca o bastante migalhas, porções, nacos  resvala, pulsa ao redor sol que translada, orbita  mas não abrasa.  O amor arredio, desconfiado, inquieto  nunca nunca nunca morada, raiz  certitude.  Paleta do cerrado Azul céu de Brasília em abril ocre-agosto amarelo-ipê marrom poeira de redemoinho bege folhas secas da mangueira cinza queimada braba grafite asfalto molhado coral flamboyant vermelho kaliandra  nude pé de angico  rosa flor da barriguda alaranjado crepúsculo Praça do Cruzeiro  lilás anoitecer no inverno  branco primeira chuvarada verde rebrotação. Visitei a agência de publici