OkrA!
Hoje está chovendo a cântaros, mas a semana promete ser, enfim, mais quentinha. Minha vida: um dia gata borralheira; noutro Cinderela. Num momento, em Manhattan para conferir a nova montagem de La Traviata; no outro, guarda a louça e lava a roupa. Rotina de empregada doméstica mesclada com dia a dia de madame. É meio esquizô, mas é a vida de todo mundo por aqui. No Brasil é que a classe média é mal acostumada à beça. Fato. 27 de março. Aniversário de Dindinha, que já estaria para lá de centenária. Acordei pensando nela e com saudades das festinhas anuais com bolo de glacê verde no galpão da São Judas Tadeu. Na aula de pilates, o colega coroa que tem um irmão casado com uma brasileira (e mora em Sampa), fala de comidas baianas que provou e adorou. Justo hoje, no dia de Dindinha, a mais baiana das capixabas! Ele lembra da moqueca e de um tal de okra. E repete a palavra okra e tenta explicar do que se trata. Bernardo e eu demoramos para ...