A alma do negócio
O importante é nunca se esquecer do que é essencial. Eis a moral da história dessa nova versão cinematográfica de “O Pequeno Príncipe”. Mas fica a pergunta complicada: o que é essencial? A resposta pode representar exatamente o oposto, incluindo um sem fim de sentimentos e coisas. Essencial é deveras abstrato, deveras pessoal. O filme tenta dizer que não. Que essencial é não se vender ao sistema capitalista voraz; não se esquecer da sua criança interior; não desdenhar os sonhos; não controlar a vida com mãos de ferro. Quem discorda? Ninguém, almeja meu eu utópico. Mas fazendo uma filtragem menos óbvia, começa a confusão. O que é essencial para mim pode não ser para você. Onde estaria o essencial personalizado, o essencial “Itaú” - feito para você? Eis o pulo do gato. Provavelmente para a mãe sentada na mesma fileira do que eu e que não largava o celular, o essencial estava muito longe dali e, talvez por isso, a filhota não parasse de falar tent...