Ainda tão longe e tão perto...
Essa história eu precisava ter contado antes, mas as loucuras da vida foram se apresentando e agora voltei a lembrar dela. Para quem me acompanha desde o blog do Vicente, quando iniciei - por convite dele - a narrativa dos meus não-acontecimentos diários, talvez recorde de um texto que escrevi chamado "Cidadãos invisíveis?". Andei com esse texto impresso no carro por dias, semanas, meses... Sempre à espera dela, a mulher "invisível" (nada a ver com a Luana Piovani, please). Eu precisava, muito, oferta-lhe aquele texto, que era sobre ela, para ela. Já havia perdido a esperança de reencontrá-la. E eis que, em janeiro deste ano, saindo de um café com os amigos Thoróh e Elisabeth, na Chocolates Stans, eu a vejo do outro lado da rua. Determinada no seu passo-ninfa, indo para sei lá onde. Em debandada, corro para o meu carro. É preciso alcançá-la, a mulher de longos cabelos prateados. A personagem surreal da minha história... Esbaforida, chego ao seu encalço: e agora...