Contempla o teu viver que corre, escuta O teu ouro de dentro. É outro amarelo que te falo." (Hilda Hilst) Do lado fora da caverna havia as borboletas amarelas do Rubem Braga. Mas antes delas, o céu azul de abril do Drummond, adiantado para março. Havia uma flor pregada no cabelo da árvore, pronta para receber Jonathan como Adélia. Um dente de leão solitário resistia à espera do amor de Mar Beck. O sol pincelado nas colunas de concreto, bandeiras estendidas, apátridas. Sem poesia engajado hoje, Maiakóvski!, alertaram. As cercas, quando existiam, eram vivas e nelas os pássaros, em coro, chamavam Manoel. Insetos já se organizavam para o leilão de jardim da Cecília, todavia, cotovia, onde se meteu o fantasma de Quintana? Sem ele não dá pra começar!, reclamaram os tatus bolinhas. E aí se lembraram que Maria Lúcia Alvim tava para as bandas de lá, batendo pasto, espantando os recalcados, na companhia da Fontela, pra cá da fonte adonde a Walker sentava esperando a chuva do caju. Enquan