Memes do Ego
Zapeando pelo FB nas primeiras horas da manhã, faço a panorâmica da vastidão dos sentimentos. Passeio num grande mural psicológico e comportamental. Pessoas à procura de identidade, solidariedade, irmanação, prestação de serviço... Rostos em busca de conexões mágicas, de aprovação, reconhecimento, alento. Que me desculpem os feios, mas o FB é fundamental no que ele tem de mais emocionante: humanidade. Do sem gosto ao lirismo, tá tudo ali. A espécie em sua transparente imperfeição. Recados, declarações de amor, broncas, ironias finas e estúpidas, obviedades e clarividências. Tudo posto. Tudo exposto. Mas hoje uns posts me deram choques n’alma. Não, nada sobre o golpe de 64. Sou uma mulher de “desacontecimentos” (roubei da jornalista Eliane Brum). Uma amiga aqui, outra em Fortaleza desabafando sobre a dureza do existir fluida apesar da concretude (ou decrepitude?) do status quo . A vida pede pra gente ser forte todo dia e a gente fraquejando em borboletas, verso...