Pavio curto







Aí seu carro resolve arriar a bateria no centro de Goiânia, hora do almoço, sol Pedro Ludovico na cabeça, 15 dias de convalescência... 

O maridones aciona o socorro lá de Brasília. Você foge para o ar-condicionado da drogaria Pacheco bem em frente e espera meia hora com a barriga roncando. 

Chega o Sr. Leandro, cara de poucos amigos. A gente se abriga à sombra do totem da loja. Um velhinho vem e se refugia também. O capiau acende um cigarro. 

Sr. Leandro passa a encarar o velhote com sangue nos olhos. Fico sem entender o porquê daquele ódio. 

A carona do velho chega. Sr. Leandro se explica:

- Acende esse cigarro fedido bem aqui na cara da gente! Eu sou ex-fumante, mas nunca fumei perto de ninguém. É que eu tenho XYZK curto... 
- O senhor tem o quê? Pavio curto, é isso?
- É, sou impaciente. Sou mineiro misturado com paulista e dizem que a gente fica assim... Deus é mais!

Agora tá explicado o jeitim da sogra... ;)

Comentários

  1. Você sabe mesmo contar uma história e seu toque bem humorado me encanta!

    Ângela Maria Sollberger

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  2. Kkkkkk! Se fosse mineiro "purim" tinha mais paciência!!!!
    Lu, estou maratonando o blog! Meu Deus estou mega atrasada, mas me divertindo horrores!
    Bjos da sua fã numero 1:

    Anna Gabis

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