Nessa semana, posto aqui poemas singelos que escrevi há alguns milênios... O blog é a minha grande pasta, meu arquivo. Acredito que tudo que produzi deve estar guardado e compartilhado nesse baú.
Caso Concreto
Entre mim e a palavra nasceu um sentimento.
Sem omissão,
explícito.
Percebo-o cotidianamente, até quando não é expresso em rimas,
cartas e bilhetes.
Amo a palavra.
A vida sem escrita cerraria meus olhos.
Escrever é caso concreto.
Necessidade básica.
Ponto pacífico.
Vivo para sentir o que escrevo e o que leio dos que escrevem.
Passeio pelo mundo lírico e nele sublimo minhas inquietações.
O poema me revela, me conta, me persegue.
A palavra é minha crença.
O caminho entre os atalhos.
Sob o céu de Brasília
O céu fazia seu chamado de fim-de-tarde
azul como são os dias de abril.
Sexta-feira.
Alguns procuram emprego, outros compram dólares...
Eu sinto saudade.
Do azul que trazia sua risada franca,
do vento de suas palavras.
Não devo escrever poesias,
pois poesia é coisa esquisita, suprema
como nossos dias de sol.
Devo então eternizá-los?
Se carregasse o dom do poeta, talvez...
mas não devo.
Não é azul banalizar nossos dias de sol com pobres palavras.
Porque somente a poesia tem a força de sua presença e o tamanho de quem ama.
Então me calo.
Sem omissão,
explícito.
Percebo-o cotidianamente, até quando não é expresso em rimas,
cartas e bilhetes.
Amo a palavra.
A vida sem escrita cerraria meus olhos.
Escrever é caso concreto.
Necessidade básica.
Ponto pacífico.
Vivo para sentir o que escrevo e o que leio dos que escrevem.
Passeio pelo mundo lírico e nele sublimo minhas inquietações.
O poema me revela, me conta, me persegue.
A palavra é minha crença.
O caminho entre os atalhos.
Sob o céu de Brasília
O céu fazia seu chamado de fim-de-tarde
azul como são os dias de abril.
Sexta-feira.
Alguns procuram emprego, outros compram dólares...
Eu sinto saudade.
Do azul que trazia sua risada franca,
do vento de suas palavras.
Não devo escrever poesias,
pois poesia é coisa esquisita, suprema
como nossos dias de sol.
Devo então eternizá-los?
Se carregasse o dom do poeta, talvez...
mas não devo.
Não é azul banalizar nossos dias de sol com pobres palavras.
Porque somente a poesia tem a força de sua presença e o tamanho de quem ama.
Então me calo.
Gostaria eu, ter essa percepção tão apurada e olhos tão atentos,para as situações cotidianas que nos rodeiam, dar o tom exato, a cor que exprime um momento e ainda mais ter a sensibilidade e a habilidade para colocá-las bem num folhinha de papel...expressar o sentimento através da escrita é coisa pra poeta!!!bjsNamastê!
ResponderExcluirCynthia
Querida Luzinha,
ResponderExcluirVocê nasceu para a palavra e a palavra para você! Casamento perfeito, duradouro e eterno.
E como é inspirador viver sob uma verdadeira poesia concreta que é o céu de Brasília! Cada dia um tom, uma cor, uma luz. E assim nasce o verbo...rs
Continuarei aqui sorvendo seus poemas!
Bjs
Patty