Fetiches da sala escura

O Universal Channel lançou um desafio interativo: quer que o telespectador envie para o programa “What’s on” (relação direta com o “O que é que é há, velhinho?) suas cenas inesquecíveis do cinema. Nossa, esse tipo de apelo é infalível. Todo mundo adora um recordar é viver. Tem gente que é tão nostálgico que só vive de dizer “no meu tempo...”

E há aquele grupo, no qual o meu marido Oscar (em homenagem ao tema) pertence, que sofre de angústia do futuro, ou seja, já fica padecendo pelo dia em que os filhos crescerão e deixarão o ninho paterno. Lá em casa os papéis (ainda em homenagem ao tema) estão um pouquinho invertidos, sabe?

Mas cena de cinema inesquecível dá em pencas para mim. Não sou capaz de numerá-las ou de escolhê-las sem cometer injustas falhas de memória. Porque existem os quadros e existem as frases “unforgetable” (uma palavrinha em inglês que eu acho muito sonora, tipo bubble - bolhas - e coisinhas que flutuam no ar espiralando nossos sonhos). Nem sempre eles vêm juntos num mesmo momento do escurinho da sétima arte.

Por exemplo: eu adoro “I will be back” e “Hasta la vista, baby”, mas “Exterminador do Futuro” jamais entraria na lista de cenas inolvidáveis. Entretanto as frases estão eternizadas no meu córtex cerebral e vez por outra as pronuncio com delicioso prazer visceral. “Não há nada gratuito, exceto a graça de Deus”, do clássico “Bravura Indômita”, também veio para ficar, mas já o filme, sinceramente, não me comove.

Mas vamos lá, desembucha logo aí AS CENAS de cinema. Bem, sem pensar muito, só assim no momento em que digito, não posso deixar de incluir: Scarlet O’Hara, talvez o nome de personagem mais perfeito de toda cinematografia, no fim da primeira parte de “E o vento levou”. Não gosto do final do filme, como muitos. Fico triste por Clark e Vivien não ficarem juntos. Gosto dela descabelada, vociferando que jamais passará fome outra vez. Aos vencedores, as batatas!!!

Também amo de paixão a carinha dela satisfeitíssima depois de uma noite de sexo “na marra” com o Buttler. Em 1900 e bolinha mostrar toda aquela felicidade carnal na tela grande deve ter feito delirar muitas senhorinhas pudicas no anonimato da poltrona escura.

A cena final de “Piaf”, quando ela solta AQUELA voz no palco, inversamente proporcional à fragilidade do seu corpo derrotado, cantando a música que era a alma da artista, como ela mesma afirmou. Ali eu desmontei e vou desmontar sempre.

A cena da separação no “The Kid”. Profundamente comovente. O reencontro de Carlitos com o seu garoto, idem. Ah, a indefectível linha de montagem de “Tempos Modernos”. Obra-prima!

Outra cena final: do grupo de amigos chegando ao Grand Canyon, no belo filme do mesmo nome. Anos depois eu também chegava ao Grand Canyon e me lembrava da cena ao vivo, sentindo o mesmo maravilhamento.

Várias cenas de Drácula de Brain Stocker, onde Gary Oldman atingiu o ápice do fetiche sexual. Aquela tomada dele de óculinhos no nariz encarando a Mina (Winona), ui, me faz derreter. Nunca haverá outro vampiro como ele.

O rosto em close da inatingível beleza de Isabelli Adjani em “A Rainha Margot”. O padre crucificado descendo cachoeira abaixo em “A Missão”. Daniel Day Lewis e Madeleine Stowe se apaixonando em “O Último dos Moicanos”.

Mais uma rara beleza guardada para sempre: a cena de “Paris, Texas” em que Nasstasia Kinski chega para atender ao cliente na cabine sem saber quem era o cliente. Ô mulher linda! O filme inesquecível!

Wim Wenders arrasando de novo: os anjos sobre Berlim em “Asas do Desejo”. Aquelas tomadas aéreas em preto e branco... Viagem...

Blade Runner: o filme todo é um marco, mas gosto particularmente da cena em que a deslumbrante Sean Young é testada pelo caçador Harrison Ford. Gosto também da cena da morte da replicante encantadora de cobras artificiais, da cena dos bonecos no apartamento e da morte de Hutger Hauer. Encanto.

Agora chega. Eu quero ver quem vai compartilhar comigo seus segredos cinematográficos. Conta aí, vai!

Pra quem nunca viu Paris, Texas, a cena bacana que mucho me encanta:

Comentários

  1. Vixe, tarefa difícil. Sou apaixonada por filmes, mas com esse desafio me deu um branco. Certamente vou esquecer de cenas fundamentais entre minhas preferidas, mas vamos lá. "Românticos anônimos", quando a personagem, logo no início do filme, tem de se apresentar e cai desmaiada de vergonha. "Quero ficar com Polly", quando o pobre do personagem, superafim da moça, tem um ataque de dor de barriga num restaurante indiano e tenta disfarçar. "Amélie Poulain", quando ela pensa quantos casais estariam tendo orgasmo naquele exato instante e também quando o pai dela recebe o primeiro cartão postal do gnomo. "O Closet", quando o personagem do Daniel Auteil diz pra ex-mulher que finalmente a enxergava como ela era. Bom, certamente vou me lembrar de outras milhares, mas aqui vai a seleção que me ocorreu de imediato. Por sinal, olha a coincidência, revi "A Missão" esse fim de semana. A cena do padre crucificado na cachoeira me impressionou muitíssimo na minha adolescência. Agora, quando revi, gostei ainda mais da história. Besos cinematográficos!
    Débora

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    1. Oi Deboratti,

      interessante você listar filmes leves e divertidos. Também adorei The Closet. Não sei porquê, mas sempre acho que as cenas marcantes são aquelas que nos incomodam de algum modo. Deve ser meu lado 4 romântico-trágico.:) Amélie Poulan é bonitíssimo!! Muito maneira as fotos polaróides com os anões de jardim.Momento inesquecível do cinema!Bjs.

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  2. Nossa, engraçado, logo me vieram cenas de animações, por que será? :) Choro (mesmo) todas as vezes que vejo a cena da Bela e a Fera dançando sozinhos naquele salão repleto de cores azuis e amarelas, espionados por objetos fofoqueiros e atentos ao "milagre". Também me emociona demais o vôo "ao infinito e além": tamanha certeza, tamanha desilusão... Não deixo de ver ali implicações filosóficas irmanadas com nossos vôos de ícaro cotidianos. Ah! claro, a cena do esquilo mucho turbinado em "os sem floresta". Simplesmente GENIAL a forma de representar a velocidade extrema na qual ele se movia mediante o rebaixamento da velocidade do mundo. Ou seja, mudou o enfoque: não era ele o veloz; o mundo é que ficou slow motion. Sei lá quais outros... certamente quando a fada madrinha da cinderela começa aquela música "zalagadula, mexicabula, bibidibobidibum..." (mais ou menos isso tá? :D)e tudo se movimenta pra que ela vire uma Princesa dentro de um vestido azul que desenhei sei lá quantas vezes na minha infância... Bem, quanto aos filmes filmes, concordo totalmente com as cenas do Blade Runner, acrescentaria Matrix e a cena do desligamento do Neal, as que a Débora mencionou de Amélie Poulain e algumas de "beleza americana": a do jornal (claro), a dele feliz cantando "american woman" e a dele morto com o sangue escorrendo escarlate sobre o tampo branco. Vixe Maria! é impossível falar de todos... bjões lindonas

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    1. Ah, BelBel, aí é covardia, né? As animações são tudo de bom. Lindas e míticas em sua essência, por tudo o que elas fazem com nossa criança em cada frame. O "aprendiz de feiticeiro" em Fantasia, a Dori falando baleiês em Procurando Nemo, O espelho da madrasta em Branca de Neve, O albatroz-avião saindo todo esturricado da turbina do barco da vilã de Bernardo e Bianca, a Cruela de 101 Dálmatas... E por aí...
      Bjs.

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  3. Meninos achando o corpo em Conta comigo
    Andy botando os prisioneiros pra ouvir música em Um sonho de liberdade
    Capangas deixando a arma e levando o cannoli no 1º Chefão
    Forrest Gump perguntando a Jenny se o menino é normal.
    A galerinha de Toy Story 3 se dando as mãos antes da coisa esquentar de vez.
    George Taylor achando a cabeça da estátua da liberdade no Planeta dos Macacos
    Menino sussurrando que vê gente morta no Sexto Sentido
    Rocky com a cara igual bife cru gritando Adriane
    Willian Wallace (de cara azul, muito antes de Avatar) mostrando com quantas estacas se vence uma batalha
    O cavalo sondando o terreno para os outros companheiros na abertura de Hombre.
    Jeremiah Johnson provando uma comida ruim em Mais forte que a vingança
    Um trem que demora demais pra chegar em Era uma vez no oeste.
    Marlin procurando Nemo até achar.
    Ratso dizendo a um motorista que “está andando ali” em Perdidos na noite
    Scar contando a Simba que matou Mufasa em Rei Leão

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    1. Primo,

      concordo contigo: "Conta Comigo" precisa entrar na lista. Amo! "Perdidos na noite" também, claro. Me lembrei agora de uma cena de "O Turista Acidental" que me marcou muito, pois sempre a uso como metáfora para as pessoas que não conseguem sair das próprias armadilhas. Logo no final, quando o Willian Hurt vai para casa e vê que o marido da irmã dele sucumbiu à dinâmica neurótica da família representada por aquele jogo de cartas idiota. Ali, o filme diz tudo sobre como vencer - ou não - as próprias sombras.

      Puxa, são muitas emoções... E recordações.:)

      Abraço,

      Lulupisces.

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  4. Provavelmente vou voltar com outras lembranças, mas me lembrei imediatamente de:
    - Steve Martin olhando o alvorecer quando está no hospital, também em Grande Canyon;
    - Em Mediterrâneo, a festa grega, especialmente aquele sargento ranzinza dançando;
    - Marcello Mastroiani em Estamos Todos Bem, com aqueles óculos que faziam seus olhos parecerem gigantes;
    - Adoro O Quinto Elemento, entretenimento puro, claro, e uma das minhas cenas prediletas é o Bruce Willis contando em 0,3 segundo a quantidade de inimigos a abater;
    - Também de O Ultimo dos Moicanos, a hora em que o irmão índio do Daniel Day Lewis pega no braço do pai e avisa só com esse gesto que vai seguir os inimigos atrás da loirinha (um amor que só aparece no filme silenciosamente).
    - O James Gardner e o Mel Gibson revelando que são pai e filho no final do Maverick. Me diverti muito com esse filme.

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    1. Muito interessante essa conexão com as pessoas por meio dos filmes... Imaginar que Grand Canyon também marcou a vida de outros amigos como a minha. Assim como "O Último dos Moicanos". Isso é bacana!
      "Um sonho de liberdade" é magnífico! A química entre Tim Robbins e Morgan Freeman é uma das mais perfeitas do cinema. Sabia que foi escolhido, pelo público, como o melhor filme da história?
      Também gosto de "O Quinto Elemento", mais ainda depois que a minha amiga Má, fã do filme (será que foi ela quem escreveu esse comentário sem assinatura?)me apelidou de LeeLoo...
      "Estamos todos bem" é uma aula de atuação de Marcelo Mastroianni. Belícchimo!!! E também me fez engasgar. Principalmente porque foi nesse filme que vi a mesma amiga Má chorar copiosamente. Essa cena na poltrona escura do Cine Brasília me comoveu para sempre.
      Lembrei agora de "Olhos Negros", também com o Mastroianni. Filmaço!

      E se a gente for puxando, puxando, puxando, vamos trazendo mais e mais cenas lindas e inesquecíveis.

      Bjs.

      Lulupisces.

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  5. Meu tema predileto de novo, que bom! Algumas cenas marcantes já as descrevi num outro post seu sobre filmes. Agora me vem à cabeça algumas cenas de filmes recentes, como aquela cena inicial tão trágica quanto belíssima e poética do filme "Anticristo", do Lars Von Trier; igualmente a cena, agora final, do fim do mundo em "Melancolia"; e me vêm também diversas cenas finais como nas cenas de "O Caçador de Pipas", com a frase derradeira do personagem: "Por você eu faria isso mil vezes!", ao se redimir dos seus erros do passado e indo pegar a pipa para o filho do eterno amigo fiel, repetindo o gesto amoroso que presenciou durante toda a sua infância (comovente!). Outra cena é a final de "A Estrada" em que o menininho tem que aceitar deixar seu pai morto na praia e é acolhido por uma nova família em pleno "fim do mundo". Outra cena, também envolvendo pai e filho e "fim do mundo" (também tenho um lado 4, só que mais trágico que romântico...rs) é a de "O Nevoeiro" , em que vivenciamos tanto a angústia e a dor por que passa aquele pai com a atitude que foi obrigado a tomar e com aquilo que descobre imediatamente após, que queremos gritar desesperadamente até as entranhas feito ele! Outra cena: quando no "fim" da vida, o bebê Benjamin Button olha sua eterna amada Daisy nos olhos como se a reconhecesse, fecha os olhos e morre. Por fim as cenas finais de "Efeito Borboleta", filme que tanto mexe quanto frustra o nosso desejo eterno de voltar ao passado e poder fazer as coisas de forma diferente, quando o personagem principal retorna pela última vez para a cena de seu passado no momento em que conhece a pequena Kayleigh e toma uma atitude para afastar de si aquela menininha do amor impossível, como única forma de salvar a todos e a ele mesmo de trágicos destinos, sacrificando seu amor em prol de um bem maior. (ih, agora é meu lado 4 mais romântico que trágico...rs).
    Aguardo comments!
    Beijos cinematográficos (huuuuum...),
    Patty

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    1. Amada Pattygirl,

      eu nem quis ver "O Caçador de Pipas" porque o livro já me fez chorar. Então, não queria perder aquela imagem toda que eu criei na cabeça com o livro. É difícil um livro levar a gente às lágrimas, mas este conseguiu.

      Taí, "A Estrada" é um filme apocalíptico melancólico interessante. Também gostei, apesar de não te me marcado assim.

      Do Lars Von Trier, eu amo "Dogville". É um soco no estômago do Anderson Silva. Jamais vou esquecê-lo. Preciso ver "Anticristo". Estou me preparando psicologicamente para tanto.:)

      "O estranho e curioso caso de Benjamin Button" é uma peça delicada, um camafeu. Lindinho, gosto muito!

      Outras polaróides que eu me amarro: "GreenCard": Depardieu e Andie MacDowell fingindo um amor que depois virou verdadeiro. Gracinha!!!

      Gente, como fui me esquecer de "Feitiço do Tempo"? Obra-prima!! Tantas questões profundas na leveza do Bill Murray?

      E também "Sexo, mentiras e videotape". O pioneiro no estilo "vida real-problemas reais". Quando o gostosão do James Spader diz que é impotente é fantástico!

      Uhhuhu!!

      Luzinha.

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    2. Também amei "Dogville" (fortíssimo!), falta ver uma espécie de continuação deste: é "Manderlay", nos mesmos moldes do primeiro. Lembrando Nicole Kidman, gosto muito da atmosfera de "Os Outros" e "De olhos bem Fechados". No quesito humor-negro claustrofóbico amo o insólito "Depois de Horas". Lembro que amei "21 gramas" e de "Sobre Meninos e Lobos", mas não lembro dos filmes! Isso é frustrante. E assim acontece com vários outros, mas, com a enorme oferta nas locadoras, dificilmente revejo um, a não ser quando aproveito para rever algum especial com a Bruna, que é uma ótima companhia para filmes, mesmo quando se trata de temáticas complexas, difíceis de digerir emocionalmente, a menina dá conta e às vezes mata charadas que eu e o Gustavo não pegamos. Que orgulho para uma mãe cinéfila! A Bruna me puxando nesse quesito, não preciso de mais nada...rs.
      Obrigada por comentar,
      Bjs
      Patty

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  6. Brokeback Mountain, segundos antes da polêmica cena de amor, e o beijo nos fundos da casa após tempos sem se verem. Chorei, chorei, chorei de emoção, gravidésima,no cine do Brasília Shopping.

    Beijos anônimos.

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  7. Oi Luciana, Nossa que memoria boa para cenas de filme voce tem!

    Tem certos filmes que eh melhor assisti-los primeiro na telinha e depois pegar o livro para ler. Porque o livro eh sempre melhor que o filme. Que eh o caso do O cacador de pipas!!!

    Um filme que eu gostei muito foi Slumdog Millionare. Eu gosto daquela cena na estacao de trem no finalzinho do filme; o grande re encontro e eles dancam todos juntos!!!


    Beijos,

    Eve

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  8. Seria mais fácil plantar bananeira e atravessar o eixão na hora do almoço, Lu rsrs! É muito difícil o que você nos pede, principalmente aos cinéfilos de platão...

    Mas o que não fazemos por ti, minha querida, vamos lá!
    Pelo menos duas, tá bom?


    DO REGIS 2012/3

    A primeira, a meu ver, tem tudo a ver com liberdade, ideal, filosofia, heroismo, guerreiros, etc.

    Mel Gbison, no filme Breave Heart, em uma cena antológica.
    Quando os escoceses, liderados por Wilhan Wallace (Gbison), estão cabisbaixos, com a moral abalada, com um exército parco com menos de dois mil homens, diante de uma Inglaterra com mais de ciquenta mil soldados à vista, começam a se dissipar... quando de repente aparece Wallace em cima de um cavalo malhado, puxando um grupo de mais três homens de confiança, pintados pra guerra. Alguns se impressionam com a estatura do herói, que, de tanto ser falado, cantado, o idealizam um gigante... "Eu pensei que Wilhan Wallace fosse maior, um gigante", disse um dos camponeses -- "Sim", disse Wilhan, "E solto fogo pelo traseiro!", fazendo-os rir.
    Belo, no entanto,foi quando Wilhan ouviu dos seus homens que não valeria à pena lutar, e que todos iriam morrer, pois o exército inimigo(inglês) havia mais soldados. "Sim, vocês, podem ir", disse Wallace. "Podem ir para as suas casas, dormir, mas quando acordarem, e olharem ao seu redor, tendo a certeza de que nada é seu, lamentarão por não ter lutado nessa batalha e conseguido a liberdade" (foi mais um menos isso)

    *

    - Outra cena vem de um filme que fala sobbre o Aparteid, na Africa do Sul. Estrealdo por Kevin Klein (?) e Denzel Waschington, o filme (Grito de Liberdade) mostra a crueza do regime contra os negros da época.

    Denzel é Steven Bico, defensor dos direitos humanos, exilado, mas passa pelas linhas do regime e acaba voltando ao tribunal. Ali, Bico, com perspicácia e inteligência, duela deliciosamente com o promotor o qual não tinha tanto jogo de cintura.

    "Por que o senhor é a favor do confronto, senhor Bico", disse o promotor, "Sabe tanto quanto eu que confrontos geram violência". "Discordo", disse Bico. "Estamos nos confrontando, e não vejo sinal de violência".

    E o filme todo é uma maravilha.
    Abraços, Lu!

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