News and memories





Thanks God Today is Friday, dizem os americanos e eu concordo. A manhã chuvosa prometia temperatura mais amena - ufa - e, quem sabe, um refresco nas confusões dos últimos dias... Parei em Chappaqua (nome indígena), vilazinha onde mora a futura primeira mulher presidente dos EUA (assim esperamos). O lugar é um primor!Por aqui, estou no clima da convenção democrata. Assisti aos discursos de Obama, Clinton, da filha Chelsea e também de Hillary. Não por inteiro, pois eles começavam muito tarde na TV e trabalho de gata borralheira é pesado demais durante o dia!

Decidi entrar numa Rite Aid (fármacia). Toda aquela parte de maquiagem linda na minha frente e eu sem saber nada sobre ela... Help me, amiga Denize Caribé! Quais são as melhores compras pelos menores preços? 

Então tento pegar um batom da Cover Girl do mostruário e quase o stand todo veio abaixo. Xi, mas quanta jequice... Prenúncio de mais um dia difícil? Ainda bem que não. Segui caminhando pela ruazinha principal e vi uma loja chamada Opportunity Shop do outro lado. Humm, atravessei a street e saquei, pela vitrine, que se tratava de um brechó. Brechó em Chappaqua deve ter excelentes coisinhas. E tinha mesmo. A começar por três velhinhas mega simpáticas que tagarelavam e arrumavam tudo por ali. Encontrei uma dupla de anjos e resolvi levar. Prioridade zero, mas eu lovo anjos, o que fazer? A caixa e gerente (uma das velhinhas de filme) me confessou que também ama anjos:

- I have angels even in my bathroom!

Daí retomei o foco e encontrei ótimos pratos, canecas e tigelinhas em cerâmica, tudo o que estávamos precisando... A gerente disse que os apetrechos haviam chegado à loja na tarde de ontem e que eu estava fazendo uma compra muito boa!

- These two angels are silver made!!! 4 dollars? Where did you find them?

Volto pra casa, saio para caminhar com a Frida por calçadas ainda não exploradas. Vou subindo a ladeira, suando, mantendo Frida na cadência de acelerar o coração. De um lado, woods; do outro casas cada vez mais bonitas... Vislumbro um cenário de espera creep no meio do mato, uma dupla de cadeiras abandonadas que logo registro pra vocês.

Mal chego em casa novamente, Bernardo me liga pra que eu vá encontrá-lo na IBM. Nosso amigo Brian havia indicado um cara que poderia vender um carro usado confiável pra gente. Dito e feito. Aportamos na oficina mecânica dele e conhecemos o casal, desses improváveis que só vemos por essas bandas: uma violinista profissional (que entre um concerto e outro trabalha na oficina) e um engenheiro mecânico irlandês que já teve funcionários de Anápolis/GO, creiam!

Compramos o carro, que só vai estar conosco no fim da semana que vem. Um carro desses de família, uma perua Subaru. Agora, sim, estou me sentindo uma verdadeira housewife. Desperate? Ainda não!
Ah, no caminho do negócio, paramos na frente da idílica casa de Mrs. Marks, o primeiro lugar que nos recebeu nos EUA em 2001. Infelizmente, Marianne já faleceu e a bela residência foi vendida. Entretanto, a ruazinha arborizada e as boas lembranças continuam as mesmas.


A charmosa casa que foi de Mrs. Marks


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