Baião de ‘duas’




Não é propaganda de Sazón, mas elas afirmam que o segredo de tudo é o amor. “Sou só uma mera dona de casa”, garante Maria Célia. Mas não se engane: é tudo falsa modéstia! Maria Célia é reconhecida por todos os colegas da Coordenadoria de Originários (CPRO) como mestre-cuca pra ninguém botar defeito. Secretária da unidade há pouco mais de um ano, a terceirizada é intimada pela equipe a fazer o BOLO dos aniversariantes do mês. “Eles pedem de baba de moça com morango ou de nozes com doce de leite, sempre!”, entrega, orgulhosa. 

O mesmo acontece com Divina, da Coordenadoria de Protocolo e Informações Processuais (CPIP), apontada pelos companheiros de trabalho como a dona do melhor CACHORRO-QUENTE (100 pães às vezes é pouco) do planeta, sem falar no ARROZ INTEGRAL com muito tempero. “Quem come, ama! Nem diz que é integral”, revela a terceirizada que, entre os atendimentos telefônicos, triagens de correspondência + protocolos de petições do Ministério Público, costuma tornar o almoço dos colegas nutritivo e saboroso. 

Mãe de cinco filhos homens, Maria Célia é infatigável na arte de nutrir seus rebentos e quem mais chegar. “Hoje levantei às seis da manhã pra fazer um bolo bem gostoso para os meus dois pequenos (12 e 15 anos). E ainda deixei um SURUBIM com leite de coco pronto para o almoço deles”. Os outros três, já casados, também adoram voltar para casa da mãe “pra filar boia”, como a cozinheira de mão cheia denuncia: “Mãe, tem MACARRÃO? Tem!” Como não? 

Divina, na CPIP há quatro anos, é mãe de Felipe, mas tem muitos outros filhos adotivos na coordenadoria. “Uma antiga servidora, a Marilene, comprou a panela elétrica de arroz. Depois, veio a geladeira grande e, aos poucos, as pessoas começaram a trazer os INGREDIENTES para eu fazer o almoço. Cheguei a fazer comida para 20 pessoas!”, conta. 

“Orgia alimentar” - E as noras sabem cozinhar? Maria Célia, mineira de São Gotardo, diz que sim. “Uma das minhas noras é japonesa. Ela é top no SUSHI”. Mas e a Maria Célia? Com quem aprendeu os segredos do forno e fogão? “Trabalhei como doméstica e diarista por muito tempo. Além disso, sou a mais velha de seis. Minha mãe cozinhava e ainda cozinha bem. Nos fins de semana, na chácara dela, a gente faz o que eu chamo de orgia alimentar. A gente morre de COMER”, declara, rindo, a secretária de mil e um talentos da CPRO. 

Baiana de Wanderley, Divina também aponta a mãe como a grande chef da sua vida: “Tudo o que ela faz é perfeito!”. Com oito irmãos, a atendente aprendeu a ser rápida com as PANELAS. “Em 30 minutos, faço um monte de coisa. Eu gosto de inventar comida e até ensinei meu marido a cozinhar, mas ele fala que nunca vai ser rápido como eu”. Alguém duvida? 

Atendendo a pedidos - Maria Célia confessa que o prato que mais gosta de preparar e de comer é feijoada. “Até minha avó era fã da minha feijoada. Ela morreu aos 97 anos e sempre dizia: nossa, que comida que cheira!”. Divina, por sua vez, enfatiza que o FRANGO ASSADO que prepara é de lamber os beiços e que a galera da CPIP é apaixonada pelo baião de dois. “É o que todo mundo pede!”, atesta. 

Depois de tanta conversa sobre quitutes elaborados com amor de mãe, a repórter ficou com ÁGUA NA BOCA e engordou uns três quilos, só imaginando as delícias preparadas por essa dupla invejável. “Então eu vou te convidar pra almoçar amanhã lá com a gente. Vou fazer o frango assado. Você vai?”, quis saber Divina. A jornalista, comovida e agradecida, não pensou duas vezes. #FUI! 


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