Renascença






Em fevereiro de 2002, quando estava morando aqui em NY pela primeira vez, fugi do rigoroso inverno na Big Apple e passei 15 dias conhecendo Madri. Só tenho lembranças magníficas dessa escapada. Dentre elas, a de ter visitado o Museu Thyssen-Bornemisza, o acervo mais encantador que meus olhos leigos já puderam apreciar. Absolutamente todas as obras do lugar, colocaria nas minhas paredes. 

Uma delas, o "Retrato de Giovanna Tornabuoni", me impressionou sobremaneira, tanto pela beleza perfeita da pintura, como por perceber que a jovem retratada era uma cópia quase fiel da minha sobrinha Marianna. Comprei uma reprodução para ela, que nunca ligou para o presente (talvez não tenha se visto na garota ou tenha achado a jovem muito pequeno-burguesa, vá saber).

Falando em burguesia, hoje tive a primeira aula de "Appreciating Renaissence Paintings", no Westchester Community College. Na sala, só outra mulher com menos de 50 anos como eu, uma francezinha. No mais, americanos classe-média-culta típicos.

Não é que lá pelo meio da aula do excelente prof. John Coppola, ele estampa o retrato de Marianna, ops, Giovanna, na tela? E afirma que se trata da pintura renascentista de que mais gosta? Conexões telúricas que me embeveceram. Afinal, meu olhar amador não está de todo mau.

By the way, hermana Marilena, já pendurou a reprodução na sua parede? Se ainda não o fez, compro de volta de você!



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