Goodbye, good Education!






Open School... Engraçado o ano letivo começar de ponta à cabeça para nós, nativos do hemisfério sul. A qualidade da escola, do staff e, principalmente, dos professores das escolas públicas de NY sempre me deixam boquiaberta. E agora com uma dor no peito. Romulito vai perder tantas coisas bacanas que serão feitas ao longo do quinto ano. 

São passeios, atividades extras como aula de música, aula de instrumento (a professora nos disse que ele está muito bem no clarinete, vamos manter as aulas no Brasil), coral, laboratório, mad science, biblioteca interativa linda, onde aprendem a pesquisar em livros, online além de serem apresentados à grande literatura. 

Falando nisso, Tomás tem aulas sobre Shakespeare e outro dia estava lendo um conto de Tchekov. No Brasil, nos limitamos a ler literatura brasileira e portuguesa. É provinciano. 

Nas classes de Arte, o professor vai trabalhar Picasso e George O’Kiefe! Quase ri, pensando que só conheci a artista já adulta e velha! Kkk! Vão fazer esculturas de argila também.

Enquanto isso, nas melhores escolas privadas de Brasília, a gente paga uma fortuna para ter apenas o básico do básico. Todo o mais tem de ser pago extra-mensalidade. E o nível dos professores e a animação dos mesmos, melhor nem comparar...

É uma pena ter de abrir mão desse rico e amplo universo educacional, feito por quem entende, com seriedade e vocação. 

A preocupação com a leitura e a escrita é forte! Eles têm uma programação específica para os dois tópicos e os meninos aprendem a lidar e produzir diversos tipos de textos: de poesias à memórias e informações técnicas. 

Resumindo, sem resumir, dá vontade de arrancar os cabelos ao pensar na mediocridade da Educação no Brasil.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Ousadia

Presentim de Natal

Horizonte de Eventos