Assim na terra como no céu



O tamanho da lua cheia

prenhe de luz e de assombro

ocupava todo a largura do eixo monumental.

Ela própria um monumento ao mistério da vida

das barrigudas.

Parir é divinal:

Até na Finlândia mulheres e bebês morrem no parto.

O filho gêmeo dos ricos também perece.

Viver é muito perigoso, diz o mestre.

Na hora da estreia, torna-se estrela: 

na terra ou no céu.


Comentários

  1. Ah, Lu, que luz!

    Juliana Tavares

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  2. Simplesmente Maravilhoso!

    Bjos da sua fã n. 1

    Anna Gabis

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  3. Só uma grande escritora consegue conjugar e desdobrar imagens como você, Lulu: lua-concreto-natureza-confins-vida-mistério-morte.

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  4. Que lindo poema! Um presente sempre bem-vindo pra alegrar meu coração, que se encanta com as suas escritas…
    Sempre grata!

    Cynthia Chayb

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  5. Ciclos: vida e morte, luz e sombra... e os mistérios entre um eixo e outro...
    Os piscianos mergulham fundo, né?

    Karol Simões

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  6. Adorei!

    Karla Liparizzi

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  7. Nossa, Lua!!! Quantos textos lindos!! Quanta inspiração e sapiência!! Parabéns, querida!!

    Luciane Mesquita

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