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Mostrando postagens de julho, 2011

Peça rara

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Gosto muito de te ver, leãozinho Caminhando sob o sol Gosto muito de você, leãozinho Para desentristecer, leãozinho O meu coração tão só Basta eu encontrar você no caminho Um filhote de leão raio da manhã; Arrastando o meu olhar como um ímã... O meu coração é o sol, pai de toda cor; Quando ele lhe doura a pele ao léu... Gosto de te ver ao sol, leãozinho De te ver entrar no mar Tua pele, tua luz, tua juba Gosto de ficar ao sol, leãozinho De molhar minha juba De estar perto de você e entrar numa (Caetano) Hoje o dia alvoreceu. Não podia ser um nascimento qualquer. Era o dia escolhido pelo menino que veio ao mundo com a estrela na testa. O menino que escolheu brilhar em data de especial simbologia: 27/07/2007. Qualquer dia desses, consulto uma numeróloga e entendo mais um pouco do Rômulo, o porquê da sequência de setes, esse numeral tão poderoso. Algo me diz que o menino vai ser grande. Não é corujice de mãe, é apenas uma sensação do que ainda está por vir e que será muito f

Diário da Maçã – Dia seis

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Dormi com a ideia de que levaria minha irmã para pegar um trem na Grand Central Station. Assim, ela conheceria a estação - belíssima e merecedora da visita de qualquer turista que se preza - e, de quebra, viajaria de trem, algo tão incomum no Brasil. Mas Bernardo ficou esperando a gente acordar e mudou os planos. Fomos de carro, novamente, para o condado de Westchester. Dessa vez, fazendo uma parada obrigatória em um diner típico dos EUA. Os americanos se amarram numa tradição... Diner é aquela lanchonete que você vê em quase todos os filmes hollywoodianos. O paraíso das panquecas, wafflles, ovos, bacon, french toasts (pão de forma em forma de rabanada, mas não tão molhadas e sem canela) e outras comidinhas infantis proibitivas para adultos. Entretanto, who cares? Caímos de boca! Dica: um prato dá para duas pessoas. Não é impunimente que os americanos são obesos. As porções são fartas. Peça um prato e diga: ‘we will share, all right?” (nós vamos repartir). Assim, eles trazem dois p

Diário da Maçã - Dia cinco

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Outra manhã chega na cidade dos arranha-céus, vestida apenas com as possibilidades. O que vamos fazer hoje? Olho pela janela do 14º andar e já vejo formiguinhas apressadas lá embaixo. As sirenes típicas de NY também já acordaram.  A aventura vai recomeçar... Urge por uma roupa leve e fresca e brindar os pés com sapatos pra lá de confortáveis, pois o sol de verão é forte na Maçã. Havia um sol carioca no meio da ponte... O programa do dia cinco era levar minha big sister para fazer um dos meus passeios favoritos na cidade: cruzar a Ponte do Brooklyn a pé. O dia estava azul tinindo e os raios solares nos remetiam ao Rio de Janeiro. Mas pegamos nosso bat subway – linha seis - e descemos na estação que fica ao lado da ponte. Nossa amiga feiosa: a estação de metrô da 42nd O passeio para pedestres é um grande mirante... Cadê o chapéu? Sentimos falta... Era sol para ninguém botar defeito. Mas a ponte vale qualquer esforço. É linda, imponente, a cara de NY! Aos poucos, vamos nos af

Diário da Maçã – Dia quatro

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Precisa ter uma certa arrogância para escrever. Imaginar que outra pessoa vai dedicar horas de seu tempo com sua obra . A citação do escritor caribenho Caryl Phillips serviu na minha carapuça.  Esse lance de blog é bem isso, né? Um exercício de ego daqueles. Eu sei que sou arrogante mesmo, até cara de pau, mas humildade realmente não combina com escrevinhação. É preciso se lançar e se por à prova na vitrine. A gente sempre acredita que todo mundo vai ler e vai gostar, mas a maior parte das vezes é exatamente o contrário. E a gente se frustra, se acabrunha, mas depois arruma força de dentro da tal arrogância para continuar escrevendo. Mais um relance do Central Park Por isso estou aqui nesse diário da Maçã desfiando minhas peripécias no hemisfério norte, almejando ser lida e seguida (de uma forma saudável, tá? Não tô afim de virar guru de ninguém) J . Então chegou o dia quatro. Uma pausa na cidade alucinada para uma esticada mais ao norte, no condado de Westchester. Casinhas e