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Mostrando postagens de maio, 2009

A casa da vovó nunca é longe

Que legal deve ser ter avô, né? Eu me lembro de que eu quase tive um. Ele era o pai da minha mãe, um velhinho bem velhinho mesmo, que andava curvado, devagarzinho. Eu visitava a casa dele nos feriados e nas férias. Ele se chamava José e morava numa cidade com um nome de ave: Inhumas. Sabe onde fica? Perto de Goiânia. Meu vô José era conhecido com “Seu Zequinha” e eu falo que quase tive um avô porque ele foi embora, morreu, quando eu era mais ou menos do seu tamanho, Frederico. Daí que a gente não teve muito tempo para brincar, para rir e para aprontar mil aventuras juntos. Mas você sabe como é superdemais ter avô porque você tem dois! Dois!! Garoto sortudo, hein!!! E eles nem são bem velhinhos e ainda podem inventar uma porção de brincadeiras divertidas com você. Então, aproveita!! Aproveita e brinca muito com eles, com os dois avôs. Eles são amigos-do-peito de meninos espertos como você. E vão sempre estar no seu coração, mesmo quando você já não for mais um menino. Em 2005, esc

Frota de submarinos

"O amor real passa por escalas físicas, psicológicas e espirituais para compreensão e integração com o sagrado" Platão. Meu marido me enviou um artigo do New York Times sobre aquele programa do canal Discovery Home&Health chamado John and Kate + 8. Para quem não sabe, é a história real de um casal na batalha diária para criar oito filhinhos que se encontram na primeira infância. Insanidade total. Eu nem gosto de assistir porque fico deprimida só de pensar na trabalheira daquela mãe. Mas, de vez em quando, eu resolvo dar uma espiadinha para recordar que a minha vida não é assim tão complicada. Afinal, só tenho dois guris pequenos. Ufa, poderia ser mais grave. Mas o artigo fala do sucesso estrondoso da série e também de uma possível crise no casamento dos dois. Parece que o marido, enfim, pulou a cerca. Digo enfim porque só consigo enxergar, aqui, aquela velha e boa piada do submarino: “Casamento é igual submarino: pode até flutuar, mas foi feito para afundar”. Since